Frutas que são medicamentos naturais (2)

>> sexta-feira, 29 de julho de 2011

Se vocês leram o post anterior, viram sobre a importância de se tomar 15 minutos de sol diariamente, e quem assistiu o Jornal Hoje da Tv Globo nesta semana, viu que saiu uma reportagem falando sobre isso também.
Fora isso eu também falei sobre os superalimentos, e por enquanto estou falando das frutas que são medicamentos naturais.
Aqui eu falei sobre a maçã.
Hoje vamos falar sobre:
Abacaxi

Além de uma ótima fonte de vitamina C, potássio e manganês, o abacaxi é uma bromélia rica em uma enzima chamada bromelina, que é um estimulante digestivo, capaz de quebrar as proteínas da dieta. Os cientistas descobriram que a bromelina é também um antiinflamatório natural que melhora os sintomas da artrite, úlcera e outros problemas que envolvem injúria celular. Ela pode ser útil durante a crise de gota e para prevenir a formação de cálculos de ácido úrico nos rins.

Suco de Abacaxi com Maçã e Gengibre
Rendimento: 1 copo
- 450 g de abacaxi com casca (1/4 do abacaxi)
- 75 g de maçã sem sementes (1/2 maçã)
- 2 g de gengibre (1/2 colher de chá)
Bater todos os ingredientes no liquidificador.

Saiba mais: O abacaxi e o gengibre são diuréticos, ajudam a diminuir a retenção de líquido e estimulam o funcionamento do intestino, diminuindo as cólicas. A maçã, rica em fibras, também colabora para o funcionamento do intestino. Este suco é quase um remédio para as cólicas menstruais.

Mamão

Como toda fruta de cor laranja, é uma excelente fonte de vitamina antioxidante - o betacaroteno - um precursor da vitamina A. Contém mais de 300% da dose diária recomendada de vitamina C, muita fibra e potássio.
É uma fonte natural de enzima digestiva de proteínas, a papaína. Na Alemanha, é comum o médico receitar cápsulas de papaína para aliviar os sintomas de azia. Nos países tropicais, podemos lançar mão da fruta natural. Na Tailândia, a salada de papaia verde sem casca, cortado em fatias bem fininhas e servido com molho de soja, é muito popular e útil para ajudar na digestão.

Vitamina de Mamão, Laranja e Beterraba
- 265 g de mamão papaia ( 1/2 mamão)
- 110 g de beterraba média com algumas folhas (1/2 beterraba)
- 250 ml de suco de laranja
- 1 folha de hortelã
- 12 g de gérmen de trigo (1 colher de sopa)
- mel ou açúcar mascavo a gosto
Bater bem todos os ingredientes no liquidificador.

Saiba mais: A adição de gérmen de trigo torna este suco ainda mais nutritivo. Em especial para as mulheres, pois nele encontra-se o selênio, mineral natural da membrana celular com propriedade antioxidante, que elimina os radicais livres acusados de causar o envelhecimento dos tecidos.
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Esses dados estão sendo transcritos do livro Saboreando Mudanças escrito por Jane Corona e Flávia Quaresma da editora SENAC Rio.
No final do livro elas dizem que a melhor forma de se preparar uma receita com sucesso, é separar e pesar todos os ingredientes, mas como nem todos têm uma balança à mão, foi criada uma tabela de equivalências. Então eu fui olhar e coloquei a medida entre parênteses, ok?


beijos

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Saboreando Mudanças

>> quarta-feira, 27 de julho de 2011



No mês passado fui fazer exames anuais de rotina como colesterol, glicose, hemograma, e desta vez a médica pediu também o da Vitamina D.
Ah! nesse eu vou passar tranquilamente, pensei, já que quase todos os finais de semana eu caminho na praia e aqui em São Paulo, geralmente vou andar no parque umas 2 ou 3 vezes por semana. Ledo engano.
Nesta semana levei os resultados e embora os níveis de colesterol não estejam lá essas coisas, também não estão assim tão ruins. Preciso me controlar um pouco mais nos doces (tortas, pavês, bolos, minha perdição).
Mas o que me assustou mesmo foi sobre a vitamina D. 
O normal seria de 30,0 a 100,0 ng/mL e o resultado do meu foi 17,3 ng/mL.
Fiquei surpresa, mas a médica me explicou: Não adianta tomar sol com protetor solar, quer dizer, precisamos do protetor sim, mas pelo menos 15 minutos por dia, temos que tomar sol, principalmente nas costas sem protetor algum. Entenderam?
Por causa disso, vou ter que tomar um composto por 3 meses e mais 15 minutos de sol, diariamente, no melhor horário, claro, que é até as 10hs.
Assim, resolvi procurar na estante o meu livro "Saboreando Mudanças" escrito pela médica especialista em nutrologia Jane Corona e pela chef de cozinha Flávia Quaresma, que uma nutricionista me receitou certa vez. 
Enquanto uma nos ensina a tirar dos alimentos os nossos medicamentos a outra ensina a preparar pratos com essas delícias.
Então, vou procurar reler e estou pensando em começar aqui, um capítulo sobre esses alimentos.
Já li em quais alimentos a gente encontra a vitamina D:


salmão - sardinha - ovo caipira - óleo de fígado de peixe.


Vai ser fácil, eliminando o último, é só caprichar nos outros.


No livro, o capítulo 6 é dedicado aos superalimentos e eu vou começar a descrevê-los. Se alguém se interessar, ótimo, se não vai servir para eu mesma guardar não é?


Frutas que são medicamentos naturais


Maçã

     "Uma maça média nos dá 3,5 g de fibra, mais de 10% da dose diária recomendada. As fibras insolúveis da maça ligam-se ao colesterol no trato digestivo e ajudam a eliminá-lo nas fezes, reduzindo, assim, o risco de doenças cardiovasculares. Não é somente isso que essa fruta faz. Ela contém também uma forma solúvel de fibra - a pectina - que ajuda a reduzir a produção de colesterol no fígado. É um superalimento para aquelas pessoas que têm dificuldade para manter equilibrados os níveis de colesterol (eu, por exemplo). Deve ser consumida também para melhorar o funcionamento do intestino e prevenir doenças no cólon. A casca da maça contém quercetina, um antioxidante que também pode prevenir doenças cardíacas. A quercetina é um bioflavonóide capaz de inativar a aflatoxina, um mofo causador de câncer que contamina alguns alimentos, principalmente o amendoim.
     Conhecida como a rainha das frutas e "vassourinha" do corpo, essa é a razão pela qual a maça é sempre escolhida para encabeçar a lista dos superalimentos. É um excelente neutralizador de ácidos do estômago, sendo efetiva para tratar problemas gástricos, hepáticos e biliares. Apesar de seu conteúdo natural de açúcar, é uma fruta excelente para o diabético, por não elevar muito a glicose no sangue. Se for consumida com canela, melhor ainda, porque a canela age de modo semelhante à insulina.
     Uma pesquisa realizada na Universidade de Michigan, nos EUA, observou 1.300 estudantes. O grupo que consumia maçã diariamente desenvolveu menos infecções do trato respiratório.
     O suco de maçã fermenta com facilidade; não deve ser consumido por pessoas intolerantes a carboidratos."
(texto tirado do livro, págs. 81/82)


Não percam o próximo capítulo hahahahah


beijos

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Mulheres reais são mulheres imperfeitas

>> segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vocabulário feminino

     Se eu tivesse que escolher uma palavra – apenas uma – para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar. Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho. Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos – e merecemos – ter.


     Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna.
Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango ou suco e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes – isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. 
Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.


     E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio. Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia – não importa – e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.


     Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir.
Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada – faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.


     Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.


     Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

     E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça.

     E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.


     E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição.
O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. 
Mulheres reais são mulheres imperfeitas.
E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres. Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.
(Leila Ferreira)


Então, vamos ao menos tentar?


beijos

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Que coisa incrível é uma mulher.

>> quinta-feira, 21 de julho de 2011

Como não gostar de um escritor como este?

A jarra 

Não ousaria conspurcar seu corpo cristalino com adocicados néctares de caixinha: "Baterei frutas!"

imagem daqui

FAZ ALGUNS dias, minha mulher voltou de viagem. Havia ido visitar a irmã e a sobrinha, que moram em outro país. No meio da sala, a mala escancarada ainda aguarda ser desfeita -tentativa inútil de postergar o inadiável fim das férias-, transbordando de roupas, presentes, canhotos de ingressos, revistas, papéis de embrulho. É desse heteróclito conjunto que vejo despontar a jarra de suco.
Minha primeira reação é de curiosidade: será isso mesmo o que estou vendo? Terá ela cruzado mares e continentes trazendo na bagagem uma jarra de vidro? Desembaraço-a das mangas de um moletom, retiro de seu bojo os jornais amassados que lhe garantiram a sobrevivência na longa travessia, a sustento em minhas mãos.
É uma jarra grande, bonita. Deve caber ali um litro e meio de suco, talvez mais. Enquanto contemplo o elegante objeto em sua sólida delicadeza, sou tocado por uma dessas pequenas epifanias: que coisa curiosa é uma mulher. Que coisa incrível.
Jamais me ocorreria comprar uma jarra de suco. A própria ideia de suco, aliás, não me surge assim tão naturalmente. Há sucos em casa, é verdade, e tomo um ou dois copos diariamente, mas o faço quase como um exercício, um esforço civilizatório. Se fosse solteiro, não creio que beberia suco. Se não existissem mulheres no mundo, o suco provavelmente jamais haveria sido inventado -teríamos ido direto do fruto à fermentação, sem escalas.
Está provado que homens casados vivem mais. Está provado que as viúvas são mais longevas que os viúvos. Nós, machos, somos uns ogros e, não fosse a metade delicada e cheirosa da espécie, nos acabaríamos em costelinhas de porco, assistindo campeonatos de vale-tudo, de pijama e barba por fazer. Do meio da mala, contudo, a jarra emerge como o monolito em "2001: Uma Odisseia no Espaço", diante deste limitado primata: um exemplo de harmonia, uma promessa de ordem, progresso e, sobretudo, beleza.
Não sou muito dado a discussões estéticas, confesso que sei pouco sobre questões de forma e conteúdo, mas está claro para mim que uma jarra dessas exige um suco de superior qualidade. Não ousaria conspurcar seu corpo cristalino com adocicados néctares de caixinha. "Baterei frutas! Espremerei laranjas!", digo alto, brandindo a jarra tal qual um colono com seu machado diante da natureza indócil, a proclamar: "Derrubarei árvores!", "Construirei diques!", "Farei desta selva uma cidade!" (A selva, evidentemente, sou eu.)

Pondo a jarra sobre a pia da cozinha, logo percebo que, para honrar sua presença, não bastará o suco puro e fresco. É preciso arrumar uma bela mesa de café da manhã. É fundamental uma noite bem-dormida. Um dia ensolarado. É mister ter cortado as unhas dos pés. Vou jogar fora os copos de requeijão. Penso seriamente em começar a nadar. Eu juro, meu amor, que farei o que estiver ao meu alcance para merecer esta jarra de suco, que trouxeste de terras distantes.
Sei que é uma batalha perdida -como todas, aliás-, mas é nesta luta que me salvarei, que todos nos salvamos, das forças funestas que nos puxam de volta para a selva, nos empurram para o bar, nos arrastam para a frente da televisão. 

Que beleza nossa nova jarra. 
Que coisa incrível é uma mulher.


antonioprata.folha@uol.com.br   @antonioprata 
(Texto publicado na Folha de São Paulo, caderno Cotidiano em 20/07/2011)
beijos

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Rugas? Não se preocupe com elas

>> quarta-feira, 20 de julho de 2011



Por que se preocupar com algumas rugas? 

"Ame a todo momento, todos os dias,
de todas as formas e maneiras,
de qualquer jeito, em todo lugar,
sem culpas, sem pudores,
sem preconceitos, sem tabus, sem vergonha....
MAS AME!!!'
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A vida são deveres que trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, passaram-se 50 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dada, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada inútil das horas...
Dessa forma eu digo, não deixe de fazer algo que gosta devido a falta de tempo.
A única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.

Mário Quintana

beijos


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Oração do torcedor que sofre

>> segunda-feira, 18 de julho de 2011

Oração do torcedor que sofre

(Antonio Barreto)

Ofereço este post ao Tiago Leifert, Tadeu Schmidt, Galvão Bueno, Felipe Andreoli que tanto se empenham para noticiar o melhor do nosso futebol e também a todos os torcedores que se angustiaram, sofreram, roeram as unhas e se revoltaram com o jogo de ontem.



Senhor,
eu que só como o pão que o diabo amassa,
que só bebo água com veneno e cachaça,
que só levo chumbo e bala de borracha
e ainda bato ponto de camelô na praça,
arranhado de gato, correndo igual lebre,
roendo desgrama e tremendo de febre,
perrengue de dengue, mas ficando de pé,
molengo de banda, mas machão-jacaré,
pregado no chão e fugindo da raia,
nadando na terra, mas morrendo na praia,
Vos peço, – JOGAI POR NÓS!

Fazei com que o goleiro do meu time
entre em dedicado regime. E pare de comer na rede
aqueles perus assados, aquelas farofas de frango.
E se transforme, da noite para o dia,
num homem de borracha. Ou num orangotango! – E JOGAI POR NÓS!


Fazei com que os beques do meu time
parem de pensar na grana,
naquelas meninas e naquelas canjebrinas.
E se transformem, da noite para o dia,
em quatro muralhas da China! – E JOGAI POR NÓS!


Fazei com que os volantes do meu time
parem de passear na grama
quais caranguejos mancos, de marcha a ré.
E se transformem, da noite para o dia,
em carregadores de piano, com a bola no pé! – E JOGAI POR NÓS!


Fazei com que os atacantes do meu time
parem de chutar de graça
nossa esperança pra fora. Ela não acabou!
Transformai-os, Senhor, da noite para o dia,
em maestros de uma ópera: a Ópera do Gol! – E JOGAI POR NÓS!

Finalmente, Senhor, eu Vos peço,
um milagre aritmético: pelas minhas cicatrizes!
Quero vencer o jogo, o campeonato.
Quero dias felizes!
Iluminai com seu halo
a matemática rococó
da cabeça-minhocuçu dos cartolas e dos juízes!


Que eu ainda quero cantar de galo, Senhor!
Mas não esse cantar minhococó,
ou esse piu-piu discreto
de pinto-sem-lixo!


Eu quero o luxo, Senhor,
de um torcedor raçudo, porém correto,
de competição. E direto e reto
ribombar no estádio repleto
os gritos do meu coração: – SOU CAMPEÃO! SOU CAMPEÃO! SOU CAMPEÃO!

beijos

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Paulo Gracindo - 100 anos

>> sábado, 16 de julho de 2011

Existem atores que fazem uma novela ou outra, uma peça de teatro, e depois passam e a gente se esquece, ao passo que outros, são sempre lembrados, pelo seu nome, pelo seu trabalho, e pela saudade que deixaram.
Paulo Gracindo é um deles.
É gostoso revê-lo. Como radialista, ator, apresentador e comediante, em tudo ele se saia expecionalmente bem.
Até declamando uma música de Roberto Carlos. Vocês conheciam?





E hoje, 16/07/2011, Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo, o inesquecível Paulo Gracindo completaria 100 anos, e em sua homenagem, eu coloquei aqui 2 vídeos (apenas), para vocês relembrarem um pouco do seu extenso trabalho.





Saudades de um tempo em que era muito gostoso assistir TV.


beijos

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Coisas de mulher

>> quinta-feira, 14 de julho de 2011

Cabelos bonitos, quem não gosta?
Mas pra isso eles precisam estar limpos (claro), macios e brilhantes, e esse brilho, eu confesso, não acho tão fácil de conseguir não.
Eu já mudei muito meus cabelos: já foram compridos, já foram tipo joãozinho (quem se lembra?), com franjas, tipo chanel, e nos últimos tempos um pouco mais compridos.
Eu faço tintura, já fiz escova definitiva, então uso produtos apropriados, mas o brilho........... sabe aquele brilho que a gente vê num cabelo virgem? Esse não é fácil não.
Mas ontem eu li uma matéria que saiu no suplemento Feminino do Estadão (Jornal do Estado de São Paulo) de domingo para a semana de 10 a 16 de julho.


Ouro Marroquino nos cabelos


O óleo de argan extrapolou os limites do país africano, de onde é extraído de uma árvore típica, e tornou-se os queridinho dos cabeleireiros das famosas. Saiba o que ele pode fazer por você.


A reportagem é da Marcela Rodrigues Silva (não encontrei link na internet)


Considerado um líquido precioso, o óleo de argan  é o novo queridinho dos salões de beleza. Já foi até apelidado de "ouro do Marrocos" - é extraído das sementes da argânia, uma árvore cultivada apenas no sul do país africano - em razão do efeito "cabelão de deusa" que promove.
O produto contém vitaminas A, E e F, além de antioxidantes e ômega 6, e outra vantagem: a ação hidrolífica, ou seja, que barra a umidade.
O resultado é um item versátil e multifuncional: hidrata profundamente já na primeira aplicação, fortalece os fios e ainda tem ação anti-idade, já que protege contra os radicais livres. 
Os efeitos do óleo são potencializados quando há exposição ao calor. Ou seja, algumas gotinhas dele tratam os fios durante a escova. E o cabelo não fica oleoso.
Para usá-lo, vale adicionar algumas gotas na máscara de tratamento (específica para o tipo de cabelo); como um protetor térmico (antes da escova ou chapinha) e até como finalizador. Evita o temido frizz.
Não é à toa que muitas estrelas de Hollywood, assim como várias atrizes do Brasil, se renderam à novidade.
E se elas se renderam, porque não nós, certo?
Vamos ficar com os cabelos lindos iguais aos das atrizes?
Então eu queria saber:
- Você já conhecia esse óleo? Já usou? O que achou do resultado?
Me conta vai...........


beijos

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Pôncio Pilatos abre comércio em São Paulo

>> terça-feira, 12 de julho de 2011

Quem leu meu post anterior, deve ter percebido que eu não estava nada bem, mas.......


- é claro que melhorei (nem eu mesma me aguento quando estou pra baixo), e
- é claro também que não fui (nem tive a intenção de) no endereço citado pra resolver todos os problemas do mundo.


Sabe aqueles dias que você acha que todo mundo é mais feliz, mais bonito, mais rico, mais experiente, mais divertido, mais inteligente, mais, mais, mais do que você?
Que você é simplesmente um nada?
Então, são momentos que nos acometem, mas que passam. Então, obrigada a quem me enviou mensagens de conforto. Foram muito úteis.
E no domingo saiu na revista São Paulo (da Folha de São Paulo), esse artigo da Bárbara Gância, onde ela descreve como alguns atendimentos podem tirar a gente do sério:



"Gostaria de consertar este par de óculos, pode ser? É coisa simples, trata-se apenas de repor o parafuso que prende uma das hastes."
Com essa instrução singela, iniciei uma conversa com a funcionária da ótica do shopping. Imaginei que logo sairia dali para curtir a vida loucamente, mas estava enganada.
Aquilo era o começo da operação Pôncio Pilatos, em que a transferência de responsabilidade da empresa é jogada solenemente sobre os ombros do consumidor. Perceba a sutileza.
"Devo informá-la de que poderei danificar seus óculos ao tocar neles", disse a atendente em tom automatizado. "Não posso me responsabilizar se seus óculos se quebrarem enquanto eu estiver realizando o conserto."
Respirei fundo, olhei para a cara da indivídua (totalmente desfocada porque eu estava sem óculos) e mandei mais uma frase singela. "Estou contando com a senhora para consertar meus óculos, não para quebrá-los."
A mulher voltou com seu disco riscado: "Sou obrigada a informá-la de que posso romper a armação. Está preparada para correr esse risco?"
Pois é. Se dependesse da minha vontade, naquele momento eu estaria entuchando uma coxinha na Ofner. "Minha senhora", eu disse. "Faz 40 anos que compro nesta loja. Se vim consertar meus óculos, é porque confio nos seus serviços. Os senhores não podem se omitir dessa forma vergonhosa só porque pretendem antecipar alguma ocorrência desfavorável. Quem presta serviços ao público deve aceitar os riscos inerentes, incidentes são ossos do ofício. Não dá para jogar a sua responsabilidade nas minhas costas. Agora, por favor, conserte meus óculos que eu tenho pressa." Não deu dois minutos, lá estava eu cantarolando na rua de óculos reparados.
Mas, naquela noite, incorri novamente no mesmo tipo de fria. Pedi um táxi pelo telefone e a moça foi logo se esquivando: "Não temos táxi na sua área, acho melhor a senhora usar os serviços de outra companhia". Como assim "de outra companhia"? Sou cliente da cooperativa de táxi desde 1986 e gosto do serviço, conheço os motoristas, do que ela estava falando?
"Moça", supliquei, "São quase 23h, estou próxima de uma avenida movimentada, não é possível que não tenha um carro na minha área."
"Não tem, senhora, e não posso garantir que vá aparecer nas próximas horas", disse, querendo encerrar a conversa. Mas ponto final, ao meu ver, quem coloca é consumidor. "Quantas unidades tem a cooperativa?"
"Tem 400, minha senhora", respondeu, agora com menos conforto.
"Nesse caso, há de ter um táxi para mim. Não é possível a senhora me descartar com tamanha facilidade, sou cliente de vocês e não vou arredar pé."
Deu vontade de perguntar: "Posso falar com alguém mais inteligente do que a senhora, por favor?"
Não é que, dez minutos depois, um táxi apareceu do éter para me buscar?
Veja: não quero casar e ter filhos com as empresas às quais sou fiel. Mas existe um limite de envolvimento que deve ser respeitado. Como consumidora, espero ter minha fidelidade reconhecida, quando não recompensada. Se fazer respeitar no Brasil da abundância não é prática para iniciantes."



Barbara Gancia - barbara@uol.com.br


beijos

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zero à esquerda

>> sexta-feira, 8 de julho de 2011

















Ser boazinha é bom ............ pra quem?
Procurar ajudar sempre é bom...........pra quem?


Só pra registrar: hoje não estou bem, dá pra notar?
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Tive que parar aqui e sair para ir ao oftalmologista. Na volta, num semáforo, recebi uma propaganda.
Já ia jogar no lixinho do carro mas como o semáforo ainda estava fechado resolvi ler.


Descubra o seu melhor caminho
"- As pessoas se aproximam de você, permanecem por um tempo mas são cortadas ou tiradas da sua vida?
- A pessoa que está com você mudou de comportamento de uma hora para outra ou simplesmente se afastou?
As vezes você está sofrendo de um mal espiritual, acha que não tem saída, mas acredite tem solução!
Através de uma consulta com os mentores espirituais vamos ajudá-la a descobrir e resolver este problema que tanto lhe aflige.
Buscando o alinhamento do cha-crás e desenvolvendo o Equilíbrio, Harmonia, Amor e o Sucesso em sua Vida.
Acredite você merece ser feliz!
Para cada pergunta uma resposta, cada caso uma solução.
Leitura das mãos, Numerologia e Tarô


fulana ....... fone ........... endereço.................."


Estou indo lá, tá? rsrsrsrsrs
beijos e bom final de semana

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A hora de acabar

>> segunda-feira, 4 de julho de 2011

1º) Ela acordou, desceu rápido as escadas e foi direto para a cozinha preparar o café. O marido sairia em meia hora, tempo em que tomavam o café da manhã juntos e conversavam coisas do dia-a-dia.
Logo depois ele aparece na cozinha, expressão séria e sem se sentar na cabeceira da mesa como sempre fazia diz:
- Estou indo embora.
Ela se vira, olha pra ele, percebe alguma coisa diferente no seu semblante e pergunta:
- O que foi que disse?
E ele responde, olhando fixamente pra ela:
- Estou indo embora.
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2º) Eles se casaram depois de 2 anos de um namoro com muita paixão. Por causa da profissão, moraram em vários estados. Tiveram 3 filhos. Quando ele cansou de viajar mudou de emprego e se estabeleceu numa cidade do interior.
Um dia, chegou em casa do trabalho e sem mais rodeios disse à mulher:
- Estou saindo de casa, vou me separar de você.
A mulher, pálida e sem entender nada, ainda questiona:
- O quê? Como? Porquê? O que aconteceu?
Bom, pra resumir. No emprego novo ele se apaixonou pela secretária e estava se separando pra ficar com ela.
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3º) Jovens e apaixonados eles se casaram e tiveram um casal de filhos.
Enquanto ele trabalhava ela cuidava da casa e das crianças.
Dava gosto de ver a dedicação de um com o outro. Construíram uma casa maior, viajaram bastante, ela sempre com as melhores roupas, jóias, até que um dia......... ao chegar em casa ela o encontrou no quarto com 2 malas na mão.
Sem entender, perguntou pra onde ele iria viajar, ao que ele responde:
- Estou indo embora. Nosso casamento acabou.
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Esses três casos acima, super resumidos, eu presenciei em fases distintas da minha vida. E é claro que cada um teve um desfecho, mas os três se separaram mesmo, como era o propósito.

Como eles conseguiam viver?
Eles, sem demonstrar que estavam insatisfeitos, ou continuando a agir como se nada estivesse acontecendo?
Elas, sem perceber nada ou fazendo de conta que não estavam percebendo?

O fato é que, muitos casamentos terminam e isso sempre é ruim para ambos, mas geralmente e pior para um só. A parte que não esperava ou que não queria que isso acontecesse. E essa pessoa sofre mais, MUITO mais.


Hoje, lendo a última página da revista Veja São Paulo, li esse artigo do Ivan Angelo que achei bem interessante e vou repartir com vocês:


A hora de acabar


“Eu desconfio que o nosso caso está na hora de acabar, há um adeus em cada gesto, em cada olhar, mas nós não temos é coragem de falar.”

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Foi assim, de forma perfeita, que a cantora e compositora Dolores Duran descreveu, numa canção lançada há exatamente 52 anos, uma das circunstâncias mais difíceis da vida dos casais, a separação. Juntar é um momento bonito, adornado de esperanças, de renúncia ao individualismo, de abertura de espaços, generosidades, delicadezas, desejo; se parar é o oposto, divide o movimento que era empurrar para a frente e cada um puxa para um lado, os dois são roçados por incertezas, dormem com a desilusão, acordam com a dúvida, almoçam com o desgosto, jantam com a culpa.


Só o grosso total se sente bem na hora da separação. Não chega ao momento descrito na canção, quando, por delicadeza ou incerteza, falta coragem de falar. Busca mulheres transitórias, para exercer sua prepotência e poder dizer: “Se manda que você não está agradando”. Apresentaram-me um grosso desses, que se vangloria de só conversar com mulher para trato ou destrato por intermédio de seu advogado. Quando a “companhia” (ele nunca diz “companheira”) passa no teste da primeira semana, entra o advogado e explica: se a relação durar um mês, ela tem direito a um anel de brilhante; três meses, a um Fiesta; um ano, a um BMW; cinco anos, à metade do que está no nome dele, que não é muito. Aceita? Assina. Nunca houve caso de BMW, é outra bravata dele, entre risadas.

Esqueçamos os grossos. Pessoas sensíveis e corretas também podem desamar, ou o amor pode desviar o olhar. Se a parte física do amor acaba e fica só a amizade segurando a relação, o amor pode ter olhos para outro amor — e aí, vai calar? São as pessoas que celebram compromissos e juras; o amor, eterno enquanto dura, nem sempre assina embaixo. O amor se compromete é com a atenção, a gentileza, o bom humor, o carinho, o calor, o desejo satisfeito, a mesa essencial, a solidariedade, o capricho na relação. Tudo isso pode faltar, e então os olhos procuram outros olhares.


Chega a hora de falar, o momento de um dos dois arranjar outro pouso. Se a casa for um esforço dos dois, um penoso entendimento decidirá o pouso de cada um. Havendo filhos, não há o que discutir, eles ficam; um dos pais se torna visita, por mais que se tenha aplicado para construir aquilo.

Há pessoas difíceis de deixar, mesmo entre as corretas. Sabem que já não são felizes, mas a perspectiva de solidão as assusta. Exigem uma explicação, como se a insatisfação mútua não bastasse. A cobrança custará semanas ou meses de desentendimentos e acusações, conforme o fôlego que tiverem, e não consertará a relação.

Sei de uma jovem, bonita e decidida, que desistiu da relação com um rapaz complicado e se cansou de discuti-la. Para cortar a onda de porquês, fulminou-o:

— Porque virei gay! Aquilo encerrou a cobrança, deixou-o estupefato por muitos dias. E era mentira.

Por medo de uma cobrança insana, em que muitas vezes dói ver a ex-pessoa querida se humilhar, ou mesmo por covardia, muitos somem, após dizer que vão à esquina comprar cigarros. Outros saem para o trabalho e deixam um bilhete; alguns viajam e mandam uma carta. Cara a cara é mais difícil falar.


Há homens que não se conformam com a separação, perseguem a ex, ameaçam até bater em quem estiver com ela. Só guarda-costas ou psicanálise resolvem. Há também mulheres que não aceitam o fim, continuam a aparecer nos lugares que ele frequenta. São tristes casos mal resolvidos que talvez uma terapia de separação tivesse aliviado.


Boa parte da ficção moderna, dos romances, do teatro, das novelas, trata desse tema. Já não há o que dizer sobre isso, mas os autores insistem. Porque terminar um caso que durou algum tempo é separarmo-nos de uma parte de nós mesmos, da pessoa que fomos durante esse tempo e que vamos deixar para trás.
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E você, já viveu um momento desses?
Conhece histórias de separação parecidas com as que eu contei? Quer contar?

um beijo

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