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LAREIRA E EMAÚS - Monsenhor Calazans

>> quarta-feira, 4 de maio de 2011

No post anterior eu falei sobre um trabalho que fiz na semana passada que era uma exposição de fotos.
Bom, tudo ficou muito bonito, recebemos (Moira, Célia e eu) muitos elogios pelo que fizemos na Lareira, pela comemoração do centenário de nascimento do Monsenhor Benedicto Mário Calazans.
Tudo bem, mas quem foi esse monsenhor e qual o trabalho dele, vocês podem estar se perguntando.

Logo depois que me aposentei, a Célia minha amiga de agência e que tinha se aposentado um tempo antes, foi convidada a fazer parte da diretoria da Lareira e me convidou pra participar com ela, e assim eu conheci o Mons. Calazans.
Gente, foi muita sorte minha. A Célia já tinha frequentado, na juventude, vários cursos que a Lareira oferecia na época, então já o conhecia há mais tempo e sempre dizia maravilhas dele.

Desde criança já sabia que queria ser padre. Aos 23 anos foi ordenado e prosseguiu seus estudos na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e Pontifício Colégio Pio Brasileiro, onde cursou Filosofia, Ética, Sociologia e Questões Sociais e familiares, retornando ao Brasil em 1.939.
Logo depois fundou a Lareira, onde eram ministrados cursos de Artes, Culinária, Corte e Costura, Etiqueta Familiar, Educação Religiosa.
Foi inspetor do ensino religioso da Arquidiocese de São Paulo, professor de ética na escola de Cadetes do Barro Branco da Força Pública de São Paulo.
Fundador e Diretor Espiritual Nacional Emérito do Movimento de EMAÚS – Curso de Valores Humanos e Cristãos para Jovens.

Além do Ministério Sacerdotal, ainda exerceu o mandato de Deputado Estadual (1951-1955 e 1955-1959) - e de Senador pelo Estado de São Paulo (1959-1967).
 
 
Aqui eu descrevi muito pouco do que ele fez.
A sua convivência com os jovens, o seu dinamismo, sua vontade de união entre as pessoas, seu carisma, sua bondade, sua eloquência ao falar sobre seus projetos, faziam dele uma pessoa inesquecível.
Então, no ano que estaria completando 100 anos (faleceu em 2.007 aos 95 anos de idade) preparamos uma exposição com seus pertences, diplomas, vestuário, móveis e fotos, além de fazermos um DVD contando um pouquinho da sua trajetória.
 
Como o Emaús tem comunidades em vários lugares do Brasil, o monsenhor ficou muito conhecido também nesses lugares. Então quem o conheceu e quiser adquirir o DVD para si ou para presentear, é só entrar em contato com a Marisa ou Yara, através dos telefones:
11 - 5572-3985
11 - 5572-4138
 
Comunidades EMAÚS: Bagé, Brasília, Brusque, Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Frederico Westphalen, Florianópolis, Itapetininga, Joinville, Juiz de Fora, Jundiaí, Lavras, Mariana, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santo Ângelo, São João Del Rei, São Paulo, Sorocaba e Valença.
 
"A família é o dom com que Deus coroa a sua criação. Não só um dom de Deus mas os alicerces, as raízes e os fundamentos da Pátria e da Nação."
 
"Mantenhamos pois, inabalável confiança no futuro da Lareira. Porque ela não rasteja no caminho tortuoso que leva à conquista de bens materiais, ou de engrandecimento pessoal de seres humanos, mas avança decididamente pela estrada larga da Caridade, em busca dos laços espirituais que unem as famílias desta grande Pátria brasileira."
 
beijos

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Vaga para idosos

>> domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ontem, como resolvemos ficar o final de semana em São Paulo, aproveitamos para fazer várias coisas. Meu marido acendeu o fogão de lenha pra fazer molho de tomate, fez um bobó de camarão que ficou delicioso, eu aproveitei para fazer uma receita de pão que descobri na internet (não gostei), achei que ficou muito massudo.
Mas como não só de comer engrandecemos a alma, resolvemos ir ao cinema em família - marido, eu, meu filho e a namorada - para ver O DISCURSO DO REI. Gente, não percam, o filme é maravilhoso e está indicado para o OSCAR como melhor filme, bem como os atores Colin Firth (excelente), Geoffrey Rush e Helena Bonham Carter (Elizabeth, a futura "rainha-mãe").
Não vi ainda os outros indicados, mas esse realmente tinha que ser. Então aproveitem e vão ver porque é um ótimo programa.
Mas ................ não foi por nada disso que estou escrevendo este post.
É o seguinte: o cinema que escolhemos ficava num dos shoppings da cidade (eu fui no Eldorado) e chegando lá, imaginem, sábado à noite, já estávamos imaginando dar várias voltas para achar um lugar, mas, logo na entrada encontramos uma vaga. Estacionamos e nos dirigimos para a porta de entrada do shopping, e aí notei que tinham algumas vagas vazias. Ah! mas não eram vagas comuns e sim de deficientes e de idosos. Então me lembrei de um amigo e por isso estou escrevendo.
Ele é uma pessoa maravilhosa, mas um dia conversando em casa, saiu o assunto de estacionamentos sempre lotados, que sempre temos que perder tempo procurando lugar para estacionar e ele disse: - Olha, eu sou uma pessoa que:
- procuro respeitar as pessoas, sejam elas de qual idade forem, mas tenho o maior respeito pelos mais velhos e pela sabedoria deles;
- se precisar, cedo passagem em filas, não sento nos bancos especiais do metrô, e se estiver num trem lotado, sentado em um banco normal e entrar uma pessoa mais velha, imediatamente me levanto e cedo o lugar;
- dou passagem no trânsito, não fecho cruzamento, respeito os sinais, a faixa de pedestres;
- respeito as vagas de deficientes em qualquer lugar, mas a de idosos, num shopping?
- Não respeito mesmo.
Primeiro: o que eles foram fazer no shopping? Passear, não foi? Vão ficar andando lá dentro como todo mundo, não vão? Então porque eles tem que ter uma vaga especial logo na entrada?
Segundo: Não é aconselhado aos idosos que eles devem andar? Que não podem ter vida sedentária? Então porque facilitar tudo?
Então, em qualquer lugar eu respeito, mas em shopping? Se eu não encontrar um vaga, estaciono na deles, sem culpa, sem remorso, sem nada.

Me lembro que no dia debatemos um pouco o assunto, dizendo que eles adquiriram esse direito por tudo que já viveram e outras coisas, mas não chegamos a um consenso.
E aqui estamos falando de "idosos" com mais de 60 anos. A lei seria para maiores de 65 anos, mas aqui em São Paulo foi igualada para 60. E vamos combinar que nos tempos de hoje, ninguém de 60 anos quer ser tachado de idoso, certo?

Então queria saber: você têm uma opinião formada a respeito? O que acham? Esse meu amigo está correto na sua convicção que defende tão bravamente? O que seus pais acham disso?
Adoraria ouvir (ler) a opinião de vocês.

Um beijo

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PRADO / CUMURUXATIBA - Ainda a viagem

>> segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Cumuruxativa faz parte do município de Prado (Costa das Baleias), cidade com mais ou menos 30 mil habitantes.
Logo na chegada avistamos o colorido alegre de suas famosas casinhas.

Na entrada da cidade de Cumuruxativa tem uma área de lazer incrível que atende toda a população da cidade. Um dos rios que chegam na cidade e desembocam no mar, foi represado, assim todos podem usufruir de um bom banho de água doce.

Uma das praias que mais gostamos lá foi a Japara Grande.
A estradinha de terra (10 km de Cumuru) nos leva até o estacionamento onde deixamos o carro, que fica em cima de uma falésia. A beleza do local é extravagante.
Essa é a vista. O rio Japara Grande que dá nome à praia não é fundo, e alí podemos, com um bote, subir o rio, e depois se soltar e descer até o mar.

Essa é a entrada do restaurante (alguém traduz pra mim, por favor?). Nem preciso dizer que as porções servidas lá são deliciosas e a cerveja super gelada.
O atendimento? Maravilhoso. Pena que acabou a bateria da máquina, então não vai dar para mostrar. Eles montaram bancos rústicos num grande espaço, e para fazer sombra, colocaram tendas de tecido branco amarrados em estacas ao lado. Você desce, toma um banho de mar, depois passa pelo rio e toma um banho de água doce. Sobe novamente, toma uma deliciosa ducha e depois se estende em grandes esteiras de palha com almofadões coloridos. Posso garantir que é um lugar lindo e muito agradável. 
Eu só podia estar com essa cara de felicidade não é?

Em Cumuru tem um artesanato muito bonito.
O ateliê da artista Renata Homem é maravilhoso, fiquei encantada com a simplicidade e com as coisas que ela faz. Se quiser ver também, entre aqui.
Existem outras lojas com peças muito bonitas.
Assim que chegamos em Cumuru fomos até esse ESPA SU, porque, da outra vez que estivemos lá, em jan/99, comemos o melhor bobó de camarão que temos lembrança. Então resolvemos ver como estaria hoje, se a comida ainda era a mesma. Ah! que decepção. O restaurante Samburá não existe mais. Ficamos sem provar o bobó.
Mas ali funciona um outro tipo de restaurante. Não servem peixes, porque a proprietária acha que já existem muitos outros na cidade, mas servem uns combinados muito bons.


Sempre que nós saíamos do hotel para ir almoçar na cidade (a 1 ou 2 quadras de distância), passávamos em frente a uma casa e eu sempre via muita coisa de origami super coloridas, e um casal fazendo as dobraduras na varanda. Um dia parei, escolhi um pra mim e conversei um pouco com eles. Ela era do Paraná e ele de Portugal e há 6 meses moram em Cumuru. Perguntei o que achavam de sair de lugares com bastante movimento e fixar residência num lugar totalmente diferente, mas eles me disseram que estão adorando a calma e a beleza do lugar.
Não sei se eu me acostumaria, morar num lugar tão quieto, mas que passar um tempo num
lugarejo tão........ bucólico como é Cumuru, ah! seria bom demais.


Nos comemos em vários lugares de lá, mas tem sempre um que a gente gosta mais, e o nosso escolhido foi o Restaurante Ema. Simples mas com uma comida deliciosa, um preço justo e um atendimento muito bom.
Nem parece que estão "morrendo de fome" não?

Essas fotos foram tiradas no Reveillon, na piscina do hotel. A comemoração da passagem de ano foi no restaurante à beira mar. Simplesmente lindo. E eu não podia estar mais feliz, com a companhia do marido e do filhote.

Ah! Cumuru tem também coisas engraçadas, como essa:
Avino é bom não?

Agora uma coisa: Outro dia alguém me perguntou porque eu postava sobre as viagens e se eu achava que os leitores gostavam. Bem, eu respondi que eu mesma gosto de conhecer lugares, principalmente os que não conheço (ainda) através do olhar de outras pessoas, mas se ninguém quisesse ler, ou achasse chato, não tinha importância, porque, daqui há um tempo, eu sei que eu mesma vou reler e gostar muito de ver as imagens e o que escrevi.

beijos

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Cumuruxatiba(BA)

>> quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Bom, pra quem perguntou pra onde eu tinha ido quando disse que tinha rodado 1.400 km (em 2 dias tá?), e pra quem não perguntou também, já que resolvi postar algumas coisas da viagem, vou contar.

Cumuruxatiba(BA) ou simplesmente Cumuru, é um lugarejo com mais ou menos 4.000 habitantes, ao sul da Bahia, localizado entre Prado e Porto Seguro. Possui praias lindas, muita calma e tranquilidade.
Tem também seu valor historico pois foi pela região que a esquadra de Pedro Alvares Cabral desembarcou no Brasil em 1500 encontrando pela primeira vez os habitantes naturais do local (os indios).

Pra quem procura um lugar para descansar, espairecer, sossego pra ler, andar tranquilamente pelas ruelas (a maioria de terra), apreciar o artesanato local, saborear um bom prato, pode ter a certeza de que vai encontrar tudo isso lá.
Não é perto, pelo menos de São Paulo são quase 1.400 kms, mas vale a pena. Na ida fizemos a viagem com 2 paradas. Saímos daqui no dia 26/12 e chegamos no hotel no dia 28. Na volta, com saudades da casa, do filho mais velho, do cachorro e com vontade mesmo de chegar, fizemos a viagem em 2 dias. Mas valeu a pena.
Não sei se é de interesse, mas algumas pessoas pediram para que eu mostrasse a viagem, então vou mostrar alguns lugares e coisas interessantes que vi e vivi por lá nesses dias. Vou baixar as fotos e mostro num outro post, ok?

Só queria contar uma coisa: Por um lado, foi bom ficar uns dias ausente, sem celular (a VIVO não pega lá) e sem internet (não é que não tenha, mas não é toda hora que tem sinal, e entrar nos blogs, nem pensar).
Mas estava morrendo de saudades desse nosso mundo bloguístico.

beijos

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Insanidade em Fortaleza

>> segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vou continuar falando um pouquinho sobre Fortaleza(CE), mas prometo que é o último post, ok?
É que eu queria contar uma coisa.

Eu nunca fui de gostar de esportes e brinquedos radicais, sempre tive medo, então o Beach Park nunca significou nada. Meus filhos já foram (o mais velho algumas vezes) e sempre voltavam falando muito, felizes, querendo mais.
Como estávamos lá, meu marido fez questão de ir e marcou o passeio. Eu não ia estragar o dia, certo?, então fui mas já imaginando que praticamente iria fotografar.
Bem, para quem não conhece, o parque fica no município de Aquiráz a 27 km. da capital.
No caminho a guia foi informando sobre todas as regras que devem ser seguidas dentro do parque, de como comprar os ingressos; o aluguel de armários (grande e pequeno) onde se paga o valor antecipadamente + um valor caso se perca a chave; do depósito feito para poder comer e beber lá dentro (nenhum dos lugares recebe dinheiro, só o cartão que nos é dado quando fazemos um depósito), essas coisas.
Tanto o ingresso quanto comer lá é muito caro, quer dizer, pra mim é, mas o valor do ingresso compensa. É muito bom.
Eu me surpreendi indo em vários brinquedos, só que não vão aparecer aqui porque não tinha quem tirasse as fotos.
Nesse, por exemplo, fui várias vezes, numa bóia dupla, e que dá um frio na barriga.
Nesse, nem pensar, não parece mas essa descida (e subida do outro lado) é muito grande. Dá frio na barriga só de olhar.
Aqui é muito gostoso. Quando aquele balde enorme lá em cima enche, ele vira e a água cai forte na gente.
Neste temos que subir vários lances de escada, e a descida dá muitas voltas. Olha o Júlio chegando aí.
Bom, este é o famoso INSANO e nesse eu não fui mesmo. Seria uma insanidade. Pra vocês que me conhecem já sabem: eu sou loira, então pensem, numa queda brusca como essa, os 2 neurônios resolvem se desligar, não.... não podia correr esse risco, rsrsrsrrs
Mas é de arrepiar; são 41 metros de queda livre, onde o corpo sai do encosto por uns 30 cm nos cinco segundos que demora para chegar lá embaixo. Hum..... não, pra mim não dá.
Mas, tirando a comida que não é lá essas coisas, vale a pena se desligar de tudo do meio de tanta água. VALEU.

beijos

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Quer saber um pouquinho mais?

>> quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pra quem queria saber, a noite foi ótima, obrigada, e descemos rápido porque a van já iria passar nos buscar para novo passeio: Praia de Mundaú.
Nessa praia acontece o encontro das águas do rio Mundaú com o Oceano Atlântico. Dunas branquinhas e um mar azul de águas cristalinas, assim é a praia.
Mundaú significa "Lagoa Grande" na linguagem indígena local e fica a 138 Km de Fortaleza, acesso totalmente asfaltado, através da CE-085 (Estrada do Sol Poente) no município de Trairí.
Possui encantos e belezas naturais, como os recifes que abrigam sua calma península de águas mornas, o rio Mundaú, manguezais, lagoas, lindas dunas de areias claras e sua peculiar hospitalidade, o que lhe proporciona um enorme potencial em termos de atrativos turísticos.
O porto de Trairí  nada mais é do que as jangadas dos pescadores que dão um toque ainda mais especial ao belo mar da praia de Mundaú.

Nesse local os pescadores ficam, às vezes, uma semana no mar, só regressando quando os barcos estão lotados.

Fizemos a viagem, sem parada nenhuma desta vez, e chegamos a uma pousada, onde seríamos recepcionados. Lá é assim; sempre tem um lugar bem estruturado para receber os turistas. A dona dessa pousada é uma artista plástica, e tudo lá é bem decorado e de muito bom gosto.
Para conhecer melhor toda a região, eles oferecem um passeio pelo local (pago à parte, claro) e nós fomos. Descemos até a praia onde um pau-de-arara (hum??????) nos esperava.
Você conhece? Já andou?
Aí estou eu sentada no pau-de-arara (caminhão, geralmente velho, com bancos, onde eles fazem quase todo tipo de transporte).

Andamos uma distância não muito grande, mas o suficiente para não irmos a pé, atravessando o pequeno vilarejo. Karine, a simpática guia da pousada, que nos acompanhava no passeio ia mostrando as coisas, contou sobre os pescadores e quando passamos pelo pequeno cemitério da cidade nos perguntou:

- Sabiam que ninguém que nasce aqui é enterrado nesse cemitério?
Quase todos: - Não, porquê?
- Porque só são enterrados os que morrem, os que nascem não!

Depois do passeio chegamos na beira do mar onde iríamos, de catamarã, passear pelo rio e mar.

Um posto turístico bastante explorado pela sua beleza:
Praia dos 4 coqueiros

Então, tudo lá é assim muito bonito, mas........ o vento!!! Gente, impressionante, não dá pra aguentar. Tentamos ficar um pouco na praia, mas quando em 10 minutos a toalha ficou branca de areia, resolvemos voltar e tomar sol na piscina da pousada.

Vista da pousada 
Detalhe da decoração. Atentem para as redes ao fundo. São muitas delas espalhadas por toda área de lazer.

Depois de um dia de sol, passeio, histórias, almoço, descanso na rede é hora de voltar e a guia Karine se despede da gente com essa poesia:

Vocês vieram nos visitar,
nós nos dispomos a lhe guiar,
o pau-de-arara veio nos transportar,
o belo rio de Mundaú se dispõe a nos encantar,
as dunas brancas sem poder falar
ficam apenas a nos vigiar,
a praia do 4 coqueiros foi
o cartão postal pra você fotografar.
Espero que nessa volta vocês possam
afirmar ou dizer que para fechar
essa aventura ímpar,
Não exista lugar melhor e nota 10 que
a Pousada das Marés.

Sabem fazer uma boa propaganda, não?
beijos

CURIOSIDADES: Durante o passeio de catamarã, a Karine nos informa que podemos comprar cerveja, refrigerantes e água à bordo e coloca música para ouvirmos.
Que tipo de música?
Forró, claro! e diz que lá, quando tem forró, as pessoas dizem que é hora de apertar o nó (juntar mijador com mijador).
E então,querem dançar?

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Redescobrindo Fortaleza (CE)

>> terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eu já tinha ido para Fortaleza 2 vezes antes dessa. Mas tinha ido com amigas e meu marido também foi sozinho no ano que passou na faculdade.
Então resolvemos que queríamos ir juntos, como se fosse a primeira vez de ambos.
E fomos da maneira mais em conta (não gosto da palavra barata) possível.
Passagem aérea e hotel 5 estrelas sem gastar um tostão.
Não, não ganhamos de presente não.
Como é possível? Fácil, fácil.
Milhagem e clube de viagem. Dinheiro mesmo só para as despesas com passeios e refeições. Quer saber mais? Ah! depois eu conto.

Agora deixa eu contar um pouquinho do que vi por lá.
Bom, a primeira coisa foi que a cidade toda está em plena expansão.Vocês não fazem idéia da quantidade de investimentos que estão sendo feitos lá na região e de quanto têm crescido as cidades em volta. E não estou falando de PAC ou investimentos governamentais, que também devem estar sendo feitos.  As grandes construtoras de edifícios comerciais e residenciais (Gafisa, Brookfield, etc.) estão construindo de montão, de edifícios a condomínios. Grandes grupos hoteleiros principalmente portugueses e italianos não param de abrir hotéis na região. Pernambuco e Rio Grande do Norte também estão passando pelas mesmas transformações (não sei outros estados, estes eu garanto porque vimos). A última notícia no momento lá no Ceará é o interesse de um grupo coreano em construir uma gigantesca hidrelétrica. Em Fortaleza está sendo construído o terceiro maior centro de convenções do Brasil, só menor que o Anhembi(SP) e o Riocentro(RJ).
O atraso e a seca no sertão continuam? Sim. Mas as mudanças nas cidades são perceptíveis. O próprio censo está mostrando que a migração para o sul-maravilha tá diminuindo.

Resumindo: não estou querendo dizer que a situação por lá é maravilhosa, mas a perspectiva de crescimento para eles é real. Quer dizer, do jeito que está eles não querem que mude uma vírgula.
Querem mais é ter condições de crescer sem ter que abandonar sua terra. E pelo jeito que a coisa anda, acho que bem menos nordestinos migrarão para lugares considerados melhores.

Bem, chegamos lá no domingo, passeamos um pouco pela orla da praia de Meireles, almoçamos numa barraca de praia um peixe delicioso (um pargo assado com baião de dois, fritas e salada) e na volta combinamos com uma empresa nosso passeio para o dia seguinte: Águas Belas
No caminho paramos num pequeno engenho de cana na beira da estrada, onde teríamos a chance de experimentar e ver o feitio das rapaduras que são vendidas ali.

Imaginem um fogão à lenha enorme! De um lado a cana é moida e passada para um tacho (são 3 tachos grandes como esse) que fica mais longe do fogo. O caldo começa a ferver, levanta uma borra que é tirada com uma escumadeira e esse caldo é passado para o tacho do meio onde engrossa um pouco e depois passado para o terceiro tacho, que fica bem na boca do fogo, onde uma pessoa ficha mexendo até a rapadura dar o ponto.
Tudo isso naquele calor e na boca do fogo.

Olha as rapaduras nas formas aí embaixo
E aqui, umas comprinhas: doce de cajú (massa e cristalizado) e ....... rapaduras.

Águas Belas é um praia localizada no município de Cascavel no estado do Ceará a 65 km da capital. Essa praia fica entre dois vilarejos: Barra Velha e Barra Nova. Apesar de ainda possuir áreas sem ocupação, a praia oferece boa infra-estrutura para turistas.
Esse passeio começou a ser feito há apenas 3 meses, pois antes essa área não era explorada.
Chegamos numa barraca totalmente equipada, grande, restaurante com 2 andares, banheiros com local para banho e redes para descanso.
Eles oferecem um passeio de bug (pago, claro) e nós fomos fazer. Nesse passeio a gente atravessa o rio Malcozinhado (é esse mesmo o nome dele) em uma balsa, onde cabem 2 bugs, e são puxadas por 2 balseiros.

Aqui o bug é parado e a gente sobe a pé, com aquele sol e calor, um bom pedaço do Monte dos bugueiros de onde temos essa vista abaixo:
Na volta do passeio de bug encontramos vários pés de caju, com frutos
E é lógico que pedimos para parar e apanhar algumas. Delícia.
Na chegada, um delicioso almoço (trio com lagosta, peixe e camarões) nos esperava. 
Bem, depois disso tudo, já são quase 16 hs (lá eles não aderiram o horário de verão) e é hora de voltar, pensando no passeio do dia seguinte.

CURIOSIDADES:
Você, mulher, já pensou em um dia mandar seu marido pular a cerca?
Não, né, claro!
Mas lá, em Barra Nova, as mulheres fazem isso praticamente todos os dias. É quando elas mandam os maridos sairem para trabalhar, e as cercas em volta da casa são assim:

Olha o Júlio se arriscando aí

Mas, a verdade mesmo é que essa forma de cerca são feitas para facilitar o trabalho das mulheres quando elas voltam do rio onde foram lavar a roupa. Elas voltam com as bacias cheias e pesadas e não tem mão para abrir o portão, então passam a bacia por entre a cerca.

Outra: Nesse vilarejo tem uma pequena sorveteria onde os turistas param sempre pra tomar sorvete, cuja bola custa apenas R$ 1,00. Em frente a ela tem uma igrejinha onde é rezada missa todo........................ mês. Isso mesmo. Lá não deve ser pecado ficar sem assistir a missa todos os domingos, porque o padre só chega lá uma vez por mês.


Nós gostamos tanto do lugar que dissemos que iríamos ficar por lá para esperar a próxima.
Por hoje o dia terminou; a parte da noite não vou contar não tá?

beijos

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