Todo o sentimento

>> quarta-feira, 29 de setembro de 2010

24/12/87 - Trabalhamos no banco até as 11 hs, saí fui até a garagem pegar meu carro. Ele me seguiu disfarçadamente e me convidou para almoçar e é claro que eu aceitei.
Ele, é hoje o meu marido. Naquele dia era apenas uma pessoa por quem eu era completamente apaixonada. E disfarçadamente é porque não queríamos que ninguém da empresa soubesse desse nosso envolvimento.
Agora hoje eu me pergunto, será que conseguíamos mesmo disfarçar?
Acho que não, porque quando estamos apaixonados, ficamos bobos, mesmo sem querer damos bandeira, olhares sonhadores, procuramos motivos para ficar juntos, então o disfarçar não adianta quase nada.
Mas.... não era sobre isso que ia falar.
Saímos e fomos a um restaurante. Estava cheio mas logo desocupou uma mesa, sentamos e ele me deu um presente com um pedido: Se eu queria ser sua namorada.
Gente, foi muita emoção, juro.
Fizemos nosso pedido e ficamos ali frente a frente, enamorados, mãos dadas, clima de Natal, barulho das pessoas dentro e na rua, quando de repente... um som começou a se fazer ouvir, olhamos ao lado procurando, era uma canção, o som foi aumentando enquanto o barulho das pessoas ia diminuindo, então vimos: duas mesas ao lado da nossa, um casal, provavelmente namorados como nós, mãos entrelaçadas e ela olhando fixamente pra ele, cantava, alto e em bom som, essa música:

Todo o Sentimento

Chico Buarque
Composição: Chico Buarque e C. Bastos

Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente.
Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
Te amando devagar e urgentemente.

Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez,
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez.

Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente...
Prefiro, então, partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente.

Depois de te perder,
Te encontro, com certeza,
Talvez num tempo da delicadeza,
Onde não diremos nada;
Nada aconteceu.
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.


Juro que na hora fiquei com inveja. Porquê eu não sabia cantar assim? Mas se soubesse, teria essa coragem? Não... tenho certeza que não teria. Mas estava tão lindo...
Quando terminou, o restaurante inteiro aplaudiu e eu estava emocionadíssima com todo aquele clima, então disse para o então namorado:
Ah! que pena não ter sido eu a fazer essa homenagem.
E ele: - Ainda bem, porque se isso tivesse acontecido (esse mico, ele quis dizer), hoje nós não estaríamos iniciando uma relação, eu estaria é acabando com tudo. rsrsrsrsrs
Até hoje, quando lembramos desse momento ele diz: essa música é tão linda, ela tinha que fazer o cara passar tanta vergonha?

E vocês mulheres, fariam isso?
E vocês homens, gostariam ou também achariam o maior mico?

beijos

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Relacionamentos

>> terça-feira, 28 de setembro de 2010

Relacionamento Tênis e Frescobol 
Rubem Alves


Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: há os casamentos do tipo Tênis e há os casamentos do tipo Frescobol.

Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam mal.
 Os casamentos do tipo Frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.

Explico-me.
Para começar, uma afirmação de Nietzche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: "Ao pensar sobre a possibilidade do casamento, cada um deveria se fazer a seguinte pergunta:
- "Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice?"
Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.

Sherezade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, e terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O Império dos Sentidos. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, Sherezade o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras.

E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes. Fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo:
"Eu te amo". Barthes advertia: "Passada a primeira confissão, eu te amo não quer dizer mais nada". É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética.
Recordo a sabedoria de Adélia Prado: "Erótica é a alma".

Tênis é um jogo feroz. O objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: O outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada. Palavra muito sugestiva - que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
Frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra. O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido. E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...
A bola: são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá....
Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão.. O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.
Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.

O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres ao vento. Bola vai, bola vem - cresce o amor... Ninguém ganha, para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...
beijos

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Tarde chic

>> segunda-feira, 27 de setembro de 2010

No Guia da Folha (guia do jornal Folha de São Paulo de 24/09/10) desta semana, saiu uma nota sobre A Loja do Chá:

Guia: Restaurantes: Cozinha em cena

preço do ouro

Consumido pela realeza japonesa, o chá verde orgânico "gyokuru nozomi" acaba de chegar à Loja do Chá. Produzido em pequena quantidade em províncias daquele país, está entre os mais caros do Japão. Aqui, 50 g, com as quais se faz 16 xícaras, custam R$ 609. Concentrado, capaz de render três infusões, é marcado por aroma floral e notas de baunilha.

E, para comemorar os 11 anos de sua loja, a especialista Carla Saueressig comanda uma cerimônia do chá, ao som de kotô, a harpa japonesa, na próxima quinta.
A Loja do Chá shopping Iguatemi - av. Brig. Faria Lima, 2.232, 3º piso, Jardim Paulistano, tel. 3816-5359
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13ª Mostra Iguatemi de Arranjos -23/9/2010

Para celebrar a Primavera, começa nesta quinta-feira, 23 de setembro, a tão aguardada 13ª Mostra Iguatemi de Arranjos. A exposição trará trabalhos exclusivos dos principais e mais talentosos floristas e paisagistas da cidade, que neste ano, tiveram como tema homenagear alguém que os inspirassem!
Não perca esse show de flores e delicadeza, até dia 3 de outubro no Iguatemi!
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Bom, para quem não é daqui de São Paulo, deixe-me explicar. O shopping Iguatemi é considerado o shopping mais chic da cidade, então, como eu sou uma pessoa chic kkkkkkkk, tinha que ir, claro.
Aproveitei a tarde de sexta-feira (com chuva) e fui. Chegando lá, fiquei rodando pelo estacionamento porque não achava um lugar para estacionar (lugar chic é assim), até que consegui uma vaga no último piso do estacionamento (se bem que, como uma pessoa chic, eu devia ter ido com o motorista ou deixado no estacionamento VIP não é?).
Mas ok, esqueci desses detalhes.
Estacionei, peguei o elevador, e desci 3 andares. Eu não sabia que era alí, mas adivinhem onde era a porta do elevador?
Ao lado da A Loja do Chá.
Entro ou não entro? He$itei, pen$ei, não entrei; primeiro porque estava vazia, segundo porque nem go$to tanto a$$im de chá verde! kkkkkkkkkk

Mas, a alguns passos dalí, já tinha os arranjos da Mostra. Eles estavam espalhados por todo o shopping, e tinha coisas bem interessantes. Alguns eu não gostei, outros as fotos não saíram legal, mas trouxe algumas para mostrar.


E então, gostaram da minha tarde chic?

beijos

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Olá. Oi.

>> domingo, 26 de setembro de 2010

Em junho deste ano eu fiz uma postagem com o nome COMPLICADAS NÓS?
Algumas pessoas comentaram concordando.
Esses dias encontrei essa charge sobre o simples ato de: Cumprimentar alguém.
Isso quer dizer que somos mas inteligentes, porque conseguimos fazer várias coisas ao mesmo tempo?
O que vocês acham?
beijos

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Fantasia em Vermelho

>> sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Fantasia em vermelho



Luxo. Beleza. Glamour.

O palacete de Mimi Junqueira se preparava para mais um grandioso evento social.
A empresária checava os últimos detalhes com o copeiro Enrique.
- Flores vermelhas. Gérberas. Correto?
O experimentado funcionário argentino teve um momento de hesitação.
- Hêrberas? Bermêlias? No eran florcitas del campo?
Mimi Junqueira se irritou.
- Flor do campo é para a outra candidata... a ecológica.
Enrique lia suas anotações em silêncio.
- Essa aqui é tudo vermelho. Entendeu, sua zebra?
Justiça social. Programas de renda.
A candidata chegou na mansão distribuindo sorrisos.
Enrique não se conteve.
- Evita... Evita... que emoción.
Mimi Junqueira foi ríspida.
- Poupe-me de comentários. E traga os canapés.
O salmão salpicado de caviar vermelho causou má impressão.
- Falei que tinha de ser coisa simples, sua besta.
- No era para ser tudo bien bermejito?
O tapa de Mimi avermelhou o rosto bem barbeado do argentino.
- Contestação aqui eu não permito. Ou concorda ou desgruda do empreguinho.
Enrique sentou-se num pufe de oncinha. Suor frio. Era o enfarte.
Imagens confusas de Che Guevara surgiram em sua mente.
A frase famosa do líder ecoou de forma distorcida entre os sons da ambulância.
É preciso aderir. Mas sem perder a dureza jamais.

Fantasia em vermelho de Voltaire de Souza ( pseudônimo do jornalista e escritor brasileiro Marcelo Coelho)publicada na Folha de São Paulo no caderno especial Eleições 2010, em 23/09/10).


beijos

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COMPARTILHAR - Você conjuga esse verbo?

>> quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Esses dias, passeando pelos blogs amigos, resolvi conhecer também outros cantinhos.
É que no final de semana, deparei com várias pessoas participando de outra Blogagem Coletiva, cujo tema era "O melhor de mim", proposta da Elaine Gaspareto do blog Um pouco de mim.
Confesso que comecei a ler mas ainda não consegui chegar nem na metade. É muita gente para o meu pouco tempo. Mas dos que eu li, gostei muito e agora vou aguardar o resultado dos 10 MAIS.
Mas, lendo uma coisa em um, outras em outros, pude ver posts, assim como vários comentários, sobre pessoas que tem blogs mas que não gostam de dividir nada com ninguém, alguns que só comentam nos blogs pra pedir para visitarem os deles, e também de outros que não respondem, não comentam e não viram seguidores se o blog não tiver mais que 1.000 pessoas seguindo.
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Bom, de minha parte eu acho tudo isso uma bobagem.
Adoro quando posto alguma coisa e algumas pessoas pedem pra levar, seja uma foto, uma postagem.
E hoje de manhã eu fiquei muito feliz.
Vocês se lembram que nesta semana mesmo eu postei sobre "Meu blog é carbono neutro"?

Então, no mesmo dia recebi vários comentários de pessoas querendo levar o selinho pra colocar no seu blog. Acho essa idéia fantástica, porque, se é uma idéia boa, ela vai se propagar, certo?
E no meios desses coments recebi um da Saozita que disse ter gostado da idéia e que ia aderir. Ok.
Daí que hoje, dia 23/09, ela fez um post enorme falando sobre isso. Ela deve ter pesquisado mesmo e colocou tudo que a gente pode querer saber, coisa que eu não tinha escrito.
Gente, isso não é muito legal?
Então, se quiserem saber mais sobre o assunto, entrem no blog No livro da Vida, pois tenho certeza de que irão gostar.
Olhem um pouquinho só do que ela escreveu:
"Tomei conhecimento desta iniciativa através de um post no blog da amiga, Macá do blog Agenda Ilustrada, e achei bastante interessante. Primeiro porque desconhecia, ou melhor nunca tinha pensado que um simples blog pode gerar cerca de 3,6kg de dióxido de carbono por ano ( depende também do número de visitas ), em segundo porque esta ideia pode ser retomada e seguido o exemplo por qualquer organização no seu próprio país. Terceiro porque a floresta Portuguesa tem sido todos os anos consumida, pelos incêndios de Verão e tanto quanto sei, aconteçe também em muitos outros países e é um verdadeiro flagelo. Nesta iniciativa, vejo a oportunidade através do voluntariado e do apoio de empresas e comunidade em geral, de recuperarmos a floresta que tanta falta faz para o equilibrio ambiental.

A divulgação servirá também, para gerar mais ideias e programas."

Bom, eu acho que, pessoas que estão aqui porque gostam de conhecer outras, aprender, dividir, compartilhar, entender, chorar com a emoção e a alegria de outros, sofrer junto tentando ajudar, rir com as histórias contadas e outras coisas que partilhamos aqui, estão no caminho mais direto e mais rápido para ser feliz.

Um beijo

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PRIMAVERA

Do amarelo ela deixou o sol.
Caminhava lentamente na areia, com a água azul, batendo em seus pés.
Sonhava sonhos cor de rosa. O lado negro do mundo ela não conhecia.
Era ainda uma menina.

Alegre, confiante, sorridente.
As flores se abriam num cântico quando ela passava pelo jardim.
Esperavam o seu bom dia, a sua ternura, a sua conversa.
E hoje ela ali estava para prestar uma homenagem:


A chegada da primavera!


Que o seu caminho seja coberto de flores
E que o perfume delas te envolvam num gostoso carinho.

beijos

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Pode acessar à vontade; meu blog é carbono zero

>> terça-feira, 21 de setembro de 2010

Há uns 10 dias, passeando pelos blogs encontrei esse post no blog da Susi do Copy & paste, achei muito interessante, fui até verificar se existe alguma coisa parecida com isso no Brasil, ainda não me deram resposta, então, enquanto aguardo, resolvi mostrar para vocês. 

"O site alemão Mach's Grün (Make it green - Faça verde) criou um programa chamado "Meu blog é carbono neutro" e ele planta uma árvore na Califórnia para cada blog que divulgar o programa."
Isso quer dizer que, com esse post, eles irão plantar uma árvore para o Agenda Ilustrada e assim eu estarei neutralizando todo o carbono emitido pelos acessos ao meu blog.
Como eles vão saber que eu postei para plantar a árvore?
Eu vou enviar o link da postagem pra eles, simples assim.
Você não quer participar também?"

Para maiores informações, acesse o site:
http://www.kaufda.de/umwelt/carbon-neutral/how-you-can-join/

beijos

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Prêmio Blog de Ouro

>> segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Há um tempo atrás eu ganhei um selinho da Regina Coeli do blog  e fiquei muito feliz.
Eu postei o selinho, respondi a pergunta feita: O que faz você feliz e escolhi 5 blogs para recebê-lo.
Na semana passada, passeando pelos blogs, vi que tinha ganho em 17/07, outro selinho, agora da Lúcia Soares, mas bem no dia que ela postou eu provavelmente não tive tempo de ler todos, então não trouxe pra cá, coisa imperdoável, mas vou pedir desculpas a ela agora mesmo, tá?
No sábado, dia 18, ganhei o selo Prêmio Blog de Ouro - Eu admiro este blog do Antonio Rosa do blog Cova do Urso. A regra para receber esse selo é bem simples: Só indicar os 10 blogues que você mais gosta, indicando, obviamente, quem lhe ofereceu.

É o seguinte: Eu gosto de muitos blogs, mas alguns já foram indicados pelo próprio Antonio, outros que eu sei que não levam, alguns que acompanho sempre que posso, enfim tem muita coisa boa nessa blogosfera, mas então vamos lá para a listinha:
6) blog da Marli

Sintam-se à vontade para levar esse selo super bonito, ok?
beijos


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Esses designers

Ontem à noite recebi de uma amiga um e-mail com criações de designers. Dentre todas, vou mostrar as que mais gostei.

Essa eu amei
E vocês, gostaram de alguma?
beijos

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Feliz Aniversário Glorinha

>> sábado, 18 de setembro de 2010

Toda vez é isso. Não se acostumou ainda a entrar em cena sem sentir certo tremor.
E hoje mais uma vez, isso está acontecendo. Daqui a pouco vai dar o horário para mais uma Noite de Autógrafos.

Ela se recorda de uns anos atrás, quando tinha tempo para ter 2 blogs e onde tudo tinha começado. Foi um tempo muito difícil.
Sempre gostou de escrever e seu pai a incentivou muito (queria tanto que ele estivesse ali nesse momento, pensou), mas com o casamento, os filhos, uma casa grande para administrar, escrevia, até pensava em fazer disso uma profissão, mas sempre foi adiando, até que, quando começou a publicar seus poemas no blog, a escrever sobre coisas que faziam as pessoas refletirem na vida que estavam vivendo, começou a receber a cada dia, mais incentivo dessas amigas virtuais que foram aumentando, todas orgulhosas por poderem fazer parte daquele mundo e por poderem ler e participar de temas profundos, e assim tomou uma decisão: Iria ser escritora.
Não tinha sido nada fácil. Quando se decidiu, estava passando por uma fase complicada, tinha alguns problemas financeiros o que dificultava, pois não conseguia custear a publicação de uma obra. Mas não esmorecia. Escrevia no blog e paralelamente ia escrevendo para seu primeiro livro.
Enviou para algumas editoras, teve várias respostas negativas, se revoltava, postava no blog que não estava bem para no outro dia ressurgir com toda a garra, como sempre fazia.
Foi mesmo uma época de altos e baixos. Pensou até em desistir, mas esse pensamento passava rápido e ela recomeçava a escrever novamente.
Um dia teve uma grata surpresa. Uma pequena editora de São Paulo se interessou em editar seu primeiro livro. Felicidade total. Apreensão total também!
E agora? Ia ser publicado. E se não vendesse? E se não fosse ninguém no lançamento? Seria um sucesso ou ficaria encalhado nas prateleiras? Suas amigas virtuais comprariam? E se não gostassem?
Eram muitas as dúvidas, mas contrato assinado, agora era esperar pra ver.
Não podia ter sido melhor.
A noite de autógrafos no Rio foi linda, os amigos de lá compareceram em peso, as amigas virtuais compraram e o site da editora começou a receber pedidos. Tímidos no começo, mas com os dias foram aumentando e se pensou então em fazer um lançamento em São Paulo. Ela tinha vindo pra cá com a família, se hospedaram num hotel simples, as amigas da cidade compareceram, algumas com o livro que já tinham comprado para ser autografado e ela saiu do encontro muito feliz.
No ano seguinte lançou o segundo, mas como ela já tinha escrito um sucesso, e também porque a assessoria de imprensa da editora trabalhou bem, o livro caiu no gosto do público e vendeu bem mais que o primeiro.
Com o nome já conhecido se arriscou. Pediu um prazo para a editora, para seus leitores e se afastou.

Agora com a cabeça tranqüila, sem problemas para administrar, ousou e escreveu a trilogia “Um leão em glória”, que estourou em vendas no Brasil, foi publicado em Portugal e já estava sendo traduzido para outros países.

Com isso ela sossegou um pouco alma. Tinha conseguido seu objetivo. Viajou, passou dois meses na Itália e mais três conhecendo outros países.
Quando voltou, disse ao marido: queria poder descansar um pouco, cuidar da casa, dos cães, do jardim. O marido entusiasmado concordou. Tinha achado muito bom ela ter decidido isso.
Mas essa vontade não durou muito tempo.
Os amigos cobravam, o público queria saber mais, os críticos queriam saber sobre o próximo lançamento, os jornalistas queriam entrevistas.

Sabia que seu sossego tinha terminado, mas não reclamou. Assim, tinha se proposto e hoje estava ali, no Copacabana Palace, para o lançamento da sua Biografia.

O que diria a imprensa? Embora já tivesse seu nome reconhecido no meio literário, sempre sentia uma pontinha de insegurança. Mas sua família - os filhos, seus três netinhos e seu marido - estava alí, para lhe dar todo apoio, força e amor de que ela precisava nesse momento.
 
Passou um brilho nos lábios, se olhou no espelho e desceu para o salão.
Foi muito aplaudida, ganhou flores, agradeceu e sentou-se a mesa para o primeiro autógrafo que foi escrito assim:
"Para minha amiga Macá
Mais um em que estamos juntas.
um beijo
Glorinha"
 
Ela ainda não tinha visto, mas na platéia estavam, além dos seus amigos do Rio de Janeiro,
todos os amigos dos blogs do Brasil, que tinham ido ao Rio para homenagear a amiga, além  do Alexandre que aproveitou e tirou férias para vir ao Brasil visitar a família e também o Antonio Rosa, seu novo editor em Portugal.
 
Ela ficaria muito contente, é claro, com a presença de todos, mas seu punho e sua mão iriam doer um pouquinho.
x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.
Glórinha, essa é minha pequena homenagem a você, nesse dia tão festivo.
Embora tenha sido um devaneio, espero, sinceramente, que boa parte se concretize e que você alcance o sucesso merecido.
Feliz aniversário minha querida amiga
Felicidades pra você
um beijo carinhoso

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Blogagem Coletiva - Sentimentos - Perdão

>> sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O perdão é a economia da alma...
O perdão poupa a despesa da raiva, o custo da ira e o desperdício de energia.
(Hannah More)

Ela estava se arrumando para sair e tinha tomado uma decisão: Iria acabar com tudo. Não dava mais para continuar nessa situação.
Não se perdoava por aquele sentimento. Ela estava amando loucamente um ...... homem casado.

E pior, ela tinha um namorado.
Começara o namoro há uns 3 anos, se dizia apaixonada, ele era um cara muito legal, um pouco bravo, às vezes, teimoso, mas era muito dedicado. Gostava de estar com ela embora, diferentemente dela, não gostasse de viajar. Isso cansava, ela insistia, ele ia, mas geralmente reclamava.
Um dia precisou fazer um curso pela empresa que trabalhava, e lá, entre tantas pessoas, estava ele. Ar jovial, inteligente, brincalhão, olhos de Rodrigo Santoro, ele também a notou, conversaram, fizeram o curso juntos e terminaram .........na cama. Alguma coisa nele a fazia sonhar, cantar, a fazer planos (sem o namorado), a se sentir linda, amada, mas tinha um enorme problema.
Ele era casado.
Depois da primeira vez juntos e algumas outras que se seguiram, ele foi contando sobre sua vida. Tinha se casado muito novo, se arrependeu logo depois, e estava querendo mesmo se separar, embora não tivesse realmente tocado no assunto. A mulher fingia nada perceber.
Mas agora, depois de tê-la conhecido, tinha se apaixonado e tinha certeza de que ela era a mulher de sua vida. Só precisava de um tempo.
Enquanto isso foram se vendo, a paixão aumentando, e ela precisava tomar uma decisão. Iria terminar. Terminar com quem? Com os dois seria mais lógico, afinal não estava certo o que vinha fazendo.
Um dia, saiu disposta a terminar também com o amante, já que iam se ver, e já que ele também não tomava uma decisão; mas ao vê-lo percebeu que não conseguiria, ele era tudo o que ela mais queria e assim se amaram mais uma vez.
Chegando em casa teve uma inesperada surpresa; o namorado estava esperando por ela. Encabulada, sem saber o que dizer, deu uma desculpa, entraram pra conversar, ele parecia saber o que tinha acontecido, esperava, ela enrolava, mas de repente resolveu dizer que queria terminar o namoro. Ele não queria aceitar, perguntava o porquê, ela quase falou, mas não queria contar que tinha se apaixonado por um cara casado. Disse que tinha percebido que já não era amor o que sentia por ele, choraram, ele entendeu e disseram adeus.
Ela percebeu então que tinha sido melhor assim. Não queria enganá-lo, não se perdoava também por ter feito isso, mas não tinha resistido ao charme do amante.
Tinha que pensar em sua vida agora.
Dias depois, ligou para o seu amor e disse que gostaria de vê-lo, estava com saudades, e queria contar uma coisa, mas só se fosse pessoalmente. Ele respondeu que podiam ir almoçar, pois ele também tinha uma coisa para contar.
Se encontraram no almoço, maior respeito entre eles, já que estavam num lugar público, se cumprimentaram com um beijo no rosto, sentaram na mesa que o garçom indicou, ela ansiosa queria saber o que era que ele tinha pra contar, e ele disse pra ela falar antes (às vezes seria melhor que não fosse primeiro as mulheres) ela o encarou e disse:
- Terminei o meu namoro. Não agüentava mais essa situação, as mentiras (embora não tivessem sido muitas, ela pensava) e também porque não me sentia bem. Foi melhor assim.
Silêncio. Os dois mudos. Passado um tempo ele fala:
- O que eu precisava contar, era que..... puxa, nem sei como dizer. Ela olha, sorri, pede para que ele conte e ele gaguejando diz:
- Eu vou ser pai, mas.......
espera, vendo a cara de terror dela, nada vai mudar entre nós, eu te amo, só que...... Ela interrompe,
- Como assim, você vai ser pai e nada vai mudar? E essa cara de felicidade que eu estou vendo, é o quê? Meu Deus, como isso foi acontecer? (era uma pergunta idiota, ela sabia disso, assim como sabia como é que tinha acontecido, claro). A garganta foi fechando, as palavras não conseguiam sair. Não sabia onde olhar. Ela tinha sido enganada todo esse tempo? Como não tinha percebido? Não, não era possível, ele a amava, ele .... os pensamentos iam e vinham, percebeu ele falando algo sobre DIU, não entendeu, ela precisava sair dali, não queria, mas precisava.
Falou que não iam se ver mais, ele disse que não, que precisava dela, que não iria suportar a dor de perdê-la, mas nesse momento ela não ouvia nada. Em sua cabeça só a frase: Eu vou ser pai.
Foi embora pra casa chorando, ligaram da empresa pra saber dela, deu uma desculpa, não atendeu o celular e não apareceu pra trabalhar por mais 3 dias. Estava mal, inconformada, triste, se sentindo traída, humilhada, enganada.
Ele não podia ter feito isso, pensava. No final de semana uma amiga em comum a procurou e sem saber do que estava acontecendo (era segredo entre eles) perguntou, no meio de uma conversa se sabia que o fulano ia ser papai. Ela disse que sim, que tinha ouvido falar, e ainda sem olhar pra amiga perguntou, como quem não quer nada, se a gravidez tinha sido planejada. Era muito feio fazer isso, mas ela precisava saber. A amiga respondeu que, tinha ouvido a mulher dizer que era uma coisa que eles queriam muito e que então ela tinha até parado de tomar pílula. Por outro lado, seu marido tinha lhe contado outra história: tinha dito que as coisas não eram bem assim, que ele não queria filho no momento, mas que tinha acontecido e que ele estava muito feliz.
Fofocas, puras fofocas, pensou.
O tempo ia passando, ele ligava, ela não atendia, mas o sofrimento não diminuía. Ela o amava, disso tinha certeza. O que fazer então? Matriculou-se em cursos, tirou férias, viajou, tentou encontrar alguém, mas logo depois de algumas conversas, desistia.
Soube, através de amigos, que a filhinha dele nasceu, sofreu mais uma vez, e um dia quando estava quase se interessando por outro alguém ele lhe telefona. Queria vê-la e pedia por favor que fosse encontrá-lo. Ela disse não. A saudade era muita, mas se um dia ela não se perdoou por ter se apaixonado por ele, hoje não o perdoava, por tê-la enganado.
Ele tentou mais uma, duas, mais umas duzentas vezes, até que ela cedesse.
Ele marcou num barzinho à noite (coisa que ela se surpreendeu).
Quando ela chegou, nervosa, mas ansiosa, ele já estava lá. Abraçou-a muito forte como que querendo compensar pelo tempo que não tinham estado juntos. Ela se deixou abraçar, saudosa que estava daqueles braços, daquele cheiro.
Ele então contou que estava se separando da mulher, embora a filha tivesse só um pouquinho mais do que um ano, mas que não conseguia viver uma vida com uma mulher que já não amava há muito tempo e que só queria uma coisa: Viver com ela.
Ela chorou sem entender o porquê, afinal era tudo o que mais queria. Combinaram de se ver novamente, mas somente quando ele já estivesse saído de casa, pois ela não queria mais encontrá-lo às escondidas.
Não demorou 15 dias e ele ligou que já estava procurando um apartamento. Reencontraram-se e começaram então a namorar. Dois meses depois já estavam morando juntos e mais um tempo ele já começou a levar a filhinha para o novo apartamento.
Ela estava feliz, ele continuava a ser o homem que ela tinha conhecido, mas alguma coisa ainda pegava, ela se sentia incomodada, como se algo ainda não tivesse sido dito.
Um ano depois, na mesa do jantar e depois de ter absoluta certeza ela lhe conta:

Está grávida.
E o sorriso que ele dá, o abraço apertado e o grito dele dizendo: Eu vou ser pai....... novamente, a faz lembrar de um momento assim vivido antes.

E então, como num passe de mágica ela entende tudo, e o perdoa, de coração, pois percebe que, naquele dia, naquele momento, a alegria de ser pai era maior do qualquer outro sentimento que ele pudesse estar sentindo e vivendo.

A alegria de ser pai era tudo, como agora.

Ela também o abraça feliz, com o coração leve, pois sabe que a partir de agora, eles serão uma verdadeira família.

Essa postagem faz parte da Blogagem Coletiva - Sentimentos e Emoções, proposta pela Glorinha do blog Café com Bolo. Hoje falamos sobre Perdão e foi a última de uma série de oito.

beijos

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