Leitura nos olhos dos outros

>> terça-feira, 6 de novembro de 2012



Recentemente foi comemorado o Dia Nacional do Livro. A data lembrou a importância da leitura na vida das crianças e de todos nós.
    Esse é um bom motivo para refletirmos sobre a contribuição que o mundo adulto dá para que os mais novos tenham a chance de desenvolver o gosto pela leitura.
     Primeiramente, é bom reconhecer que temos uma posição bastante moralista a esse respeito. Famílias e escolas repetem à exaustão que ler é uma coisa boa.
     Desde os primeiros anos escolares até o último ano do ensino básico, a lista de livros obrigatórios é enorme.
     Mas será que ler é mesmo bom? Se é, por que temos de repetir tanto essa recomendação e nem assim conseguimos resultados?
     Talvez porque obrigação não combine com prazer e ler deveria ser uma questão de prazer. Muita gente se preocupa em desenvolver o hábito da leitura. Prova disso é que nossas crianças ficam com a agenda abarrotada de coisas para ler.
     Entretanto, hábito é coisa bem diferente de vontade. Em relação à leitura, o que podemos fazer é plantar nos mais novos a vontade de ler, mostrando as emoções que essa experiência proporciona.
     A segunda questão que temos é a seguinte: se ler é tão bom assim, por que é que nós, os adultos, lemos tão pouco? Pesquisas mostram que o índice de leitura espontânea no Brasil é de pouco mais de um livro por ano! Muito pouco, quase nada, na verdade.
     Isso significa que, depois que o jovem sai da escola, ele simplesmente deixa de ler.
     O que podemos fazer para que os jovens encontrem seu próprio caminho no mundo dos livros? Para que desenvolvam um gosto verdadeiro pela leitura?
     Os pais podem, por exemplo, ler e contar histórias para os filhos pequenos. Muitas famílias já cultivam o momento da história, lendo para os filhos de até seis anos antes de a criança se recolher. A questão é que eles não sabem como seguir com esse ritual depois que a criança cresce.
     A partir dos sete, oito anos, muitas famílias se rendem aos outros interesses que a criança passa a ter: programas de televisão, internet, videogames, jogos de computador etc.
     Entretanto, ouvir e contar histórias para os filhos é um hábito que poderia seguir até o fim da infância como um grande incentivador não apenas do gosto pela leitura, mas também como um elemento intensificador das relações familiares.
     Depois que a criança ganha fluidez, é hora de pedir para que ela também leia para os pais. Mostrar interesse pelos livros que ela escolhe, ouvir com atenção as histórias que a criança conta sobre sua própria vida e ler ao seu lado são excelentes maneiras de estimular a atividade leitora dos mais novos.
     As bibliotecas também poderiam funcionar como locais de incentivo do gosto pela literatura. Para isso, precisariam ser fisicamente mais atraentes, com livros e atividades interessantes. As famílias poderiam incluir a ida à biblioteca como um programa familiar, não é verdade?
     Ler sempre --mesmo que por pouco tempo--, comentar sobre os livros que estão lendo e incluir alguns exemplares na bagagem das férias são atitudes que os pais podem adotar para mostrar aos filhos, na prática, que ler é bom de verdade.
     E as escolas? Essas têm um enorme potencial para desenvolver com seus alunos o interesse pela leitura. A maioria tem optado pelos caminhos mais fáceis e menos produtivos: responsabilizar as famílias por isso e obrigar os alunos a ler. Poucas são as escolas particulares que têm uma biblioteca atraente.
     Aliás, aí está uma boa questão para os pais que procuram escolas para os filhos: visitar a biblioteca escolar e saber como ela é usada por alunos e professores.
     E, por falar em professor, quantos deles demonstram aos alunos que têm paixão pela literatura?
     Se ler é mesmo bom, vamos provar isso aos mais novos.
Rosely Sayão
Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação, fala sobre as principais dificuldades vividas pela família e pela escola no ato de educar e dialoga sobre o dia-a-dia dessa relação. É autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha), entre outros. Escreve às terças na versão impressa de "Equilíbrio".

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UM POUCO DE NÓS

>> sábado, 6 de outubro de 2012

"Todos falam da alegria do primeiro filho: dos novos sentimentos, das mudanças percebidas em nossas vidas e das novidades que sempre nos impressionam. Mas aqui vamos falar da alegria do segundo filho".


Muitos não acreditaram que pudesse dar certo, mas discordando das previsões pessimistas, aqui estamos nós apresentando o segundo filho desse casamento Um pouco de mim/Digitexto
     O primogênito VIDAS, nasceu e cresceu e está aí até hoje nos dando alegrias. Por isso, resolvemos encomendar o caçulinha que acaba de nascer.
     As informações necessárias para que todos fiquem tranquilos: nasceu de parto normal. Demorado, mas normal; pesa cerca de uns 220 gramas e tem 21 cm de altura. Já contamos todas as pagininhas e vimos que nasceu completo. Ele é lindo, é inteligente, é simpático, entre várias outras qualidades que eu, mãe nada coruja, já pude perceber só ao vê-lo. 
     É lógico que não vou esconder meu bebê das pessoas. Assim sendo as visitas já estão liberadas em www.digitexto.com.br para quem quiser ficar um pouquinho mais perto desse novo rebento que só nos encheu de alegria, desde a hora em que foi concebido até agora que veio ao mundo. 
     Ah, sim o nome! O nome já estava escolhido: UM POUCO DE NÓS. Venha conhecê-lo, afinal ele é meu mas também é nosso.

um beijo

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Liberdade?

>> segunda-feira, 10 de setembro de 2012


"Nós dois
Já tivemos momentos
Mas passou nosso tempo
Não podemos negar
Foi bom
Nós fizemos histórias
Pra ficar na memória
E nos acompanhar
Quero que você viva sem mim
Eu vou conseguir também..."



beijos

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Novos pergaminhos do mar Morto

>> quarta-feira, 8 de agosto de 2012


Gente, ando numa correria tão louca, que nem tenho tido tempo pra postar, pra entrar nos blogs, enfim, pra conversar e ver as coisas bonitas que vocês andam fazendo.
Mas hoje, quarta-feira, é claro que roubei um pouquinho do tempo dos afazeres pra ler o meu querido Antonio Prata, adorei e estou compartilhando com vocês. Espero que gostem também.

* * * * *

Gabriel, me diz uma coisa, 
com sinceridade: você
manuseou o ovo? Aquilo 
não resite a um espirro!

* * * * *


Memorando 173, Setor de Design. Ref. reprod. aviária.
     Gabriel, me diz uma coisa, com sinceridade: você manuseou o ovo? Apertou? Diz se isso é trabalho que se apresente?! Aquilo não resiste a um espirro!
De fato, como você mencionou nas explicações anexas, o ovo é muito bonito, é harmônico, dá uma sensação de pureza que se coaduna com o ato da reprodução: mas quantas vezes eu terei que explicar que design não é fricote, é função?! Se dependesse de vocês, tigre ia ter cauda de pavão! Diga pros seus designers e outros querubins envolvidos no projeto que eu não criei a beleza para mascarar defeitos de estrutura! Ou vocês me trazem um ovo mais resistente até o quinto dia ou, em represália, reduzirei para 7 as 27 cores de vosso tão amado arco-íris.
Memorando 178, Setor de Design. Ref. mexerica.
     De duas, uma: ou a casca da mexerica -bela evolução em relação à laranja- foi desenvolvida por uma equipe de designers e os gomos, por outra, ou seus talentosos e desleixados querubins deixaram os gomos por último e, às pressas, ignoraram aqueles irritantes fiapinhos brancos. Repensem. Se eu fizer o homem à minha imagem e semelhança, como estou pensando, ele vai ficar bastante descontente em gastar parte da existência desnudando a fruta dessa infame e pegajosa teia.
Memorando 235, Setor Táctil. Ref. sens. gelo.
     Preguiça, preguiça, preguiça, Rafael! Quando eu acabar a criação, vou fazer uma lista dos sete piores pecados e botar a preguiça entre eles. Pois veja só: eu crio o gelo, que é em tudo oposto ao fogo: um é frio, outro quente, um concentra moléculas, outro as espalha, um conserva, outro destrói. Aí, peço a vocês para me dizerem qual a sensação que o gelo traz à pele e me dizem que ele queima, como o fogo?! Balela esse papo de reversão de expectativa -aliás, vou parar de ler essas explicações anexas, cheias de desculpas disfarçadas de proposta. Pensem numa sensação original e crível. Lembrem-se de que a criação tem que ser lógica, para que a lógica última resida em mim, e mais não direi, pois você -espero- deve ter lido os manuais.
Memorando 53. Setor de cavalgaduras. Ref. unicórnio.
     Nem pensar. De cavalo estranho, já me basta a zebra.
Memorando 675. Ref. Ap. genit/ap. excret.
     Uriel, diz uma coisa: eu pus o céu ao lado do inferno? Não. Sabe o significado de "antípoda"? Pois procure no dicionário. O peixe está no fundo dos rios, as aves, no firmamento. O sol a brilhar de dia, a lua a governar a noite. Então me diz, Uriel, como o aparelho reprodutivo de todo mamífero, toda ave, todo peixe e todo réptil tá colado no aparelho excretor?! Tá certo que pretendemos botar limites à libertinagem, mas não é espalhando excrementos na porta dos templos que impediremos a entrada dos infiéis. Repense.
Memorando 709. Ref. Cons. finais.
     Dona Eulália, favor encaminhar um pote de ambrosia para cada querubim envolvido no projeto da banana, do seio e das bromélias. Demita imediatamente todos os responsáveis pelo gambá.
Sem mais, Deus.

(Crônica de Antonio Prata, publicada na folha de São Paulo desta data, caderno Cotidiano)

beijos

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É culpa da internet

>> quinta-feira, 26 de julho de 2012

Não sei se é ou não, o fato é: eu tenho lido bem menos do que eu lia. Trabalhos manuais tipo scrapbook que eu adorava fazer; parado. Meu tapete de arraiolo que comecei há uns 5 anos; parado.
Estou achando que é hora de rever tudo isso.

* * * * *

Aquela olhadinha despretensiosa no Facebook pode consumir horas de trabalho. Segundo uma pesquisa divulgada recentemente, 62% das pessoas admitem que navegar na internet faz com que elas procrastinem, adiem tarefas profissionais e pessoais.
O estudo, coordenado pelo consultor em gestão do tempo Christian Barbosa, foi feito com cerca de 4.000 pessoas e publicado no livro "Equilíbrio e Resultado - Por que as Pessoas Não Fazem o que Deveriam Fazer?" (Sextante, 144 págs., R$ 24,90), que acaba de ser lançado.
Na pesquisa, 71% dos entrevistados disseram deixar tudo para a última hora. "Eles reclamam de falta de tempo, mas perdem tempo em redes sociais", diz Barbosa.
A internet não é a única culpada, mas é como se ela juntasse a fome com a vontade de comer: a preguiça com a oferta de algo divertido que exige pouco esforço. "Procrastinação sempre existiu, mas antigamente não tinha Skype e Facebook. Hoje a luta é mais severa, há mais coisas para nos sabotar", afirma Barbosa.
Para a psicóloga Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP, a internet é um "facilitador do 'deixar para depois'" e, ao mesmo tempo, uma desculpa para o adiamento. "A culpa é da falta de vontade. O que eu quero mesmo, eu faço. Mas, na falta de vontade, como não priorizar o prazer?"
Mais de 86% dos entrevistados da pesquisa disseram que procrastinam as tarefas chatas; 51%, as longas.

AS MAIS ADIADAS

Em primeiro lugar no ranking de atividades mais proteladas, nenhuma surpresa: exercício físico. Em segundo, leituras e, em terceiro, cuidados com a saúde.
"Quando as pessoas precisam adiar algo, elas adiam coisas pessoais. Muitas vezes são coisas vitais que a longo prazo podem até diminuir a expectativa de vida, como exercício físico", diz Barbosa.
Nessa hora, a falta de cobrança externa conta bastante. Afinal, ninguém vai ser demitido por faltar à academia ou deixar de ler.
Outro problema é a aceitação das "desculpas emocionais", de acordo com a psicóloga Rachel Kerbauy, professora aposentada da USP e uma das pioneiras no estudo do tema no Brasil.
"Sempre há uma desculpa pronta: está cansado, tem muita coisa para fazer... Falta planejamento e falta a pessoa aprender que, às vezes, para ganhar no futuro tem que perder a curto prazo."
As atividades campeãs de procrastinação têm em comum os resultados demorados. "O reforço não é imediato. O Facebook me dá um retorno muito rápido. O prazer é instantâneo", afirma Rita Karina Sampaio, psicóloga e pesquisadora da Unicamp.

DESPERTADOR

Como não cair na tentação de fuçar o site de fofocas no meio do expediente?
Para Ruffo, se o problema não for mais sério, como no caso de dependência de internet (quando as horas à frente do computador são tantas que prejudicam a vida social), um alarme já ajuda.
"A pessoa pode estabelecer que vai ficar 20 minutos na rede e colocar um despertador para se lembrar de sair na hora certa." Outra ideia é estabelecer metas com prêmio: uma tarefa feita é igual a uma olhadinha no Twitter.
A psicóloga Rita Sampaio sugere que as metas mais difíceis sejam compartilhadas com um amigo ou parente para que a cobrança aumente. E, para os planos mais longos, é interessante definir submetas atingíveis, em prazos menores. "Todo procrastinador tende a ser 'oito ou oitenta' e ter uma visão distorcida do tempo."

JULIANA VINES
DE SÃO PAULO
Folha equilíbrio de 24/07/12

* * * * *
METODOLOGIA
Estudo foi feito on-line
O levantamento coordenado pelo consultor Christian Barbosa foi realizado pela internet com 4.102 pessoas, de outubro de 2011 a abril de 2012. Para formular perguntas e respostas, de alternativas fechadas, foi feita uma pré-pesquisa com 280 pessoas, que responderam a um questionário aberto por telefone e pessoalmente.

* * * * *


E você, tem adiado compromissos, leitura, encontro com amigos, cinema, exercício físico, e ficando mais tempo na internet?

um beijo

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Resultado do Concurso Literário 2012

>> sábado, 14 de julho de 2012

E então, já viu se o seu nome consta da lista dos 25 escolhidos?
Se não viu, é só clicar AQUI e conferir.
A lista está unicamente em ordem alfabética e não em classificação de melhores tá?
E continuem atentos (as). Como no concurso anterior, quando fizemos o livro VIDAS, são vocês também que vão escolher a capa do "Um pouco de nós".
Gostaram do nome do novo livro escolhido pelo Lufe e pela Núbia?
Agora vai começar a fase de revisão, diagramação, escolha da capa, depois a impressão e o mais importante: a divulgação.
E eu posso contar com vocês para isso, não posso?


um beijo

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Ainda bem que você não veio de sunga

>> terça-feira, 3 de julho de 2012


INVEJAS FEMININAS

O coquetel de lançamento do meu novo livro, "Tudo o que Você Não Queria Saber sobre Sexo", foi no Dia dos Namorados, na Livraria Travessa do Shopping Leblon.
     Já no mês anterior comecei a procurar o vestido para o evento. Comprei um vermelho, mas achei muito simples. Comprei outro, verde, mas achei muito formal. Tentei um lilás, de renda, mas achei muito apagado. Uma aluna da pós-graduação, figurinista de novelas, sabendo da minha ansiedade, deixou na minha casa um lindo vestido vermelho.
     Postei na minha página do Facebook uma pergunta do livro: "O que você mais inveja em um homem?". As mulheres responderam: liberdade, fazer xixi em pé, capacidade de separar sexo e amor, não engordar tão facilmente, não menstruar, não ter TPM, não ter menopausa, não precisar se depilar, não ter celulite.
     Uma amiga escreveu: "Invejo a falta de preocupação deles na hora de sair. Eles não perdem horas para se arrumar ou dias pensando no que vão usar naquele evento especial, se o modelo está na moda, se a cor combina com o tom da pele, os acessórios, se vai ter alguém com o mesmo vestido, em arrumar o cabelo, fazer a maquiagem... Ufa! Que mão de obra!".
     Outra disse: "Invejo a facilidade masculina para se vestir. Um terno e ele está pronto para casamentos, uma camisa mais arrumada e pode ir a festas, jeans e camiseta e está perfeito para sair. E pode repetir a mesma roupa inúmeras vezes. É quase um uniforme".
     Mandei uma mensagem para o coautor do livro, o cartunista Adão Iturrusgarai, que mora na Argentina: "Você também está sofrendo para encontrar o figurino do lançamento?". Ele respondeu: "Nós, homens, somos mais simples. Meu modelito de lançamento será uma sunga".
     O evento começava às 19h. Experimentei todos os vestidos e optei pelo vermelho mais simples. Saí de casa, andei duas quadras e voltei para trocar pelo verde. No banheiro do shopping, troquei o verde pelo vermelho deixado pela figurinista.
     Entrei na livraria bastante insegura. Logo percebi, pelos elogios, que havia feito a escolha certa. Gastei um dia inteiro me produzindo: fiz maquiagem, arrumei o cabelo, fiz as unhas das mãos e dos pés e depilação e experimentei vários vestidos, sandálias, brincos etc.
     Encontro com o Adão: ele veste uma camiseta branca, um jeans surrado e um tênis.
     Suspiro e penso: "Como é muito mais fácil ser homem".
     Disfarço minha inveja e brinco com ele: "Ainda bem que você não veio de sunga".
MIRIAN GOLDENBERG, antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é autora de "Toda Mulher é Meio Leila Diniz" (Ed. BestBolso)

beijos

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Não sou feliz mas..................tenho marido

>> sexta-feira, 29 de junho de 2012


A História de Lily Braun
(Edu Lobo e Chico Buarque)

Como num romance
O homem dos meus sonhos
Me apareceu no dancing
Era mais um
Só que num relance
Os seus olhos me chuparam
Feito um zoom
Ele me comia
Com aqueles olhos
De comer fotografia
Eu disse cheese
E de close em close
Fui perdendo a pose
E até sorri, feliz
E voltou
Me ofereceu um drinque
Me chamou de anjo azul
Minha visão
Foi desde então ficando flou
Como no cinema
Me mandava às vezes
Uma rosa e um poema
Foco de luz
Eu, feito uma gema
Me desmilingüindo toda
Ao som do blues
Abusou do scoth
Disse que meu corpo
Era só dele aquela noite
Eu disse please
Xale no decote
Disparei com as faces
Rubras e febris
E voltou
No derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus
Já vou com os meus
Numa turnê
Como amar esposa
Disse que agora
Só me amava como esposa
Não como star
Me amassou as rosas
Me queimou as fotos
Me beijou no altar
Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz



beijos e bom final de semana

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Para eles. CHIC....... demais

>> terça-feira, 26 de junho de 2012

Uma coisa, pelo menos, eu garanto: mulheres amam um homem chic.
     Você está parado no trânsito. A seu lado encosta uma Ferrari Testarossa do ano. Atrás do volante, um bonitão, bem vestido, bem penteado, bem tratado. Impossível não notar. Antes que você tenha tempo de sentir o punhal da inveja estocar seu coração, ele abre a janela e atira um maço de cigarros vazio e amassado no meio da rua. Você relaxa no banco do seu carro, olha para o sujeito com superioridade, e pensa satisfeito: "um grosso..."
     Com toda razão. Qualquer pretensão de elegância que o dono do carrão pudesse ter foi janela afora.
     Para ser chic, não basta estar bem vestido, nem é preciso ser rico. Não é só uma questão de aparência. É também uma questão de personalidade, de civilidade e de educação. Chic é saber que uma roupa boa, bonita e bem escolhida é uma ótima embalagem. Mas o conteúdo tem que ser do mesmo padrão. Chic é tratar-se bem, sem fanatismos (e sem demonstrar esforço).
     Chic é ter humor, refinamento e imaginação: no vestir, no morar, no pensar. Chic é o homem equilibrado, que sabe quem é e o que pretende da vida. Informado, sem ser dono da verdade. Que mostra segurança, sem ser autoritário. É o homem que se relaciona com inteligência e generosidade com seus pares, com os que pensam muito diferente dele, e com as mulheres. Pense, especialmente, nas mulheres. Pois elas, meu amigo, passam boa parte de suas vidas pensando em vocês.
     E costumam perder a cabeça por um homem limpinho, cheiroso e chic.
Um homem de fino trato.


Sabe aquele dia que você não quer ouvir falar em política, sequestros, assaltos, alta da gasolina, do pãozinho, essas coisas com que somos obrigadas a conviver na cidade, ou ouvir no rádio, ver na TV?
Então, hoje eu não queria nada disso. Queria algo mais leve, mais CHIC, mas sem ser fútil.
E eis que esse livro cai na minha mão, eu começo a folhear e então penso:
Será que nesse mundo de correria, os homens param para ler um livro assim?
Eu tenho minhas dúvidas. Então, vou sugerir pra vocês mulheres: leiam pra eles.
Às vezes um pessoa pode estar se sentindo inferior no seu emprego, por não ter uma roupa de marca famosa, cara, como muitos de seus colegas.
No livro você vai ver que não é preciso ter uma roupa cara, mas sim, saber combinar as cores nas roupas que você tem.
Quantas vezes você já ouviu eles dizerem:
- Imagina se vou pagar esse valor por um sapato para trabalhar. 
Aposto que já ouviu.
Então, é um erro não é? O sapato para trabalhar, tem que ser um sapato bom (não necessariamente caro) e super confortável, pois é com ele que a pessoa vai passar o dia todo. E quem gosta de sapato pegando no pé?
Então, se eles não quiserem ler, leiam uns trechos, assim eles vão se lembrar que mulheres gostam muito de homem que:


- se porta como cavalheiro
- se esforça para agradar
- dá palpites acertados sobre a roupa dela
- compra uma roupa nova só pra sair com ela
- não se irrita porque ela usou uma vez o seu aparelho de barba
- paga a conta nos restaurantes. Ao menos no primeiro encontro
- tem paciência enquanto ela faz compras
- entra em qualquer lugar, do mais simples ao mais sofisticado, com a mesma naturalidade
- trata mulher como mulher, e não como amigo ou parente
- faz uma mulher sentir-se a primeira e única


(livro CHIC-Homem de Gloria Kalil)


Não é assim que nós os tratamos?


beijos



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O Cantinho da Raposa

>> quinta-feira, 21 de junho de 2012

Bom dia
Os sucos de hoje são de laranja e misto. Qual vocês vão querer?
- O meu de laranja (respondi).
O misto é de goiaba, mamão e carambola.
- Então o meu é misto (meu marido respondeu).

Temos café, leite, chocolate e chá.
Eu quero café com leite (meu marido respondeu)
Eu quero ....... café com leite..... ou....choco.......... eu ia responder, quando ela me disse: Pode deixar, trago um bule de chocolate também.
Chá? e continuou com o cardápio............

Deixe eu explicar: Meu marido, que sabe que gosto de viajar e mais ainda de clima frio, me surpreendeu com uma viagem para Monte Verde(MG) no final de semana passado para comemorar meu aniversário no dia 15/06.
Uma pousada gostosa, muito sol durante o dia e um friozinho de 6º à noite, comida boa, muitas lojinhas na avenida e na pousada....... um café da manhã - servido até o meio dia - maravilhoso.
Quando chegamos na sala estranhamos: não tinha aquela mesa grande de buffet. Sentamos e rapidinho ela chegou com o cardápio e começou a perguntar tudo o que queríamos. 
Por "ela" entenda-se a Tati, uma pessoa muito simpática.

As frutas do dia, os pães diversos, os frios, a manteiga/requeijão/geleias são enviados pra mesa.



No primeiro dia veio também um creminho de abacate. No segundo dia um creme de maçã com chocolate.

O restante a gente escolhe do jeitinho que a gente quer.
Por exemplo, no primeiro dia, veio a bandejinha com os frios. No segundo, já dissemos que nem precisava vir, pois não iríamos comer, bastava o queijo branco. A Tati agradeceu dizendo que era bom, assim não tinham que jogar fora depois.
- Aceitam uma torrada, feita na hora?
- Hum..... sim.
- Com ou sem manteiga? - Com manteiga.

Os biscoitinhos? Quando ela ofereceu já íamos dizer -Não, obrigada; mas antes disso ela disse: -são caseiros. Quem resiste?
Todo dia vem também pães de queijo assados na hora. Sem a gente pedir.

O iogurte: Resolvi pedir, daí veio a pergunta: Natural ou batido com frutas.
- Com frutas.
- Com qual fruta? Temos morango, etc, etc... 

- Querem ovos?
De todos os tipos que tinha, meu marido escolheu ovo frito.
- Gema mole ou dura?

Eu escolhi ovos mexidos.
- A sra. prefere simples, com queijo, com presunto, com tudo?
Escolhi ovo mexido simples.
- Prefere mais molhado ou mais sequinho?

Gente, tudo isso é pra contar que o café da manhã é simplesmente sensacional, e mesmo a gente escolhendo o que vai comer, ele é muito farto e, claro, acaba sempre sobrando um pouco.
Mas mesmo assim o que é jogado fora é muito pouco, perto do que é jogado quando se trabalha com o sistema de buffet.
Conversando depois com a Dona Eva, proprietária da pousada, uma senhora super simpática e com uma boa prosa, ela me contou que muito antes de abrir  a pousada, sempre pensou que, se um dia tivesse qualquer coisa que servissem comida, não ia querer mesas tipo buffet. 
Acha mais bonito e prático servir o que o cliente está querendo.
Com isso eles tem muitos admiradores para o café da manhã.

Também, quem resiste a um pedaço de bolo como esse?

Ah! e todo dia eles fazem uma surpresinha. 
No primeiro dia, serviram um mini sanduíche (mini mesmo) com queijo, presunto e um ovo de codorna.
No segundo dia, pedaços de milho verde.

Então, se vocês estiverem pensando em ir para um lugar gostoso num final de semana, está ai um excelente lugar:
Rua da Represa Nova, 488
Monte Verde-MG




Os jardins são grandes, tem uma pista de cooper (necessária depois do café da manhã), uma boa piscina, mas nessa época a água deve estar congelante.

Vá pra descansar, pra relaxar, pra namorar. Você merece esse mimo.

beijos

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FRUTAS: comuns, exóticas e turbinadas.

>> quarta-feira, 30 de maio de 2012

Menina ainda e morando no interior, conheci vários tipos de frutas.
No quintal da minha casa tinha pé de jabuticaba, de manga, parreira de uva, pé de goiaba e de mamão.
Meu pai que sempre trabalhou com a terra, tinha um pequeno sítio nos arredores da cidade, e de lá vinham maçãs, peras, muita melancia e abacaxis, melão caipira, laranja, mexirica e abacates.
Na casa da minha amiga Nê, tinha figo e araçá (aquela frutinha amarela que vem cheia de bichinhos dentro).
A banana nanica minha mãe comprava do verdureiro, que vinha com a charrete abarrotada de frutas e verduras para atender as donas de casa.
Mais tarde conheci pêssegos, que eu adoro, e as frutas vermelhas: morangos, cerejas e mais tarde as framboesas.
Já moça, na minha primeira viagem ao Nordeste, desembarquei em Natal e lá conheci outros tipos de frutas: Cajá, caju, carambola, graviola (meu suco preferido), mangaba, genipapo (lembram do licor?), sapoti e tamarindo.
Me lembro do dia que fui apresentada à lichia. Estava na chácara de uma amiga no interior do estado de São Paulo e fomos colher passear pelo pomar, quando eu vi: um pé com os galhos derrubados no chão de tão pesados que estavam. Nunca tinha visto uma árvore tão carregada. 
E vou dizer: adorei a fruta.
E de uns tempos para cá, não paro de conhecer frutas diferentes. Primeiro foi a Pitaia:
É uma fruta nativa da América do Sul rica em vitaminas A e C e sua polpa, gelatinosa, protege a mucosa gástrica.

Abiu: originária da região amazônica, é rica em vitamina A, cálcio e fósforo. Deve ser consumida in-natura. Do caroço, extrai-se um óleo com anti-inflamatório.

Cherimoia: muito parecida com a fruta do conde, tem polpa cremosa e doce e sementes que não devem ser ingeridas e fornece vitamina A e muitas fibras.

Longan: de origem asiática, tem um sabor parecido com o do melão. É rica em ferro e vitamina C o qua a torna eficaz contra a anemia.


Tamarillo: nativa dos Andes, tem um sabor agridoce e é rica em vitamina A e contém fitoesteróis, poderosos no controle do colesterol.


Granadilho: Típica da América do Sul, equivale a um coquetel do bem: contém vitamina A; fitoquímicos, que agem na redução do colesterol; e muitas fibras.

(fotos google e informações Revista Cláudia de junho/2012)

beijos

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O seu namorado/marido/companheiro faz isso???

>> quarta-feira, 23 de maio de 2012


O meu, infelizmente, não gosta muito de dançar, mas sabe que, pensando bem, não me lembro de um momento desses?
Mas ......... deve fazer. 
Numa próxima festa, depois de alguns drinks, vou levá-lo para a pista de dança bem na hora do "rock and roll". Vamos ver se ele também gosta.

* * *
Eu podia estar de pochete, de 
moletom, palitando os dentes, 
mas tô só aproveitando a vida
* * *

Então, no último sábado, depois de dez anos de repressão, dez anos de autocontrole e sofrimento, durante os quais curvei-me aos ditames do recato e do bom gosto, liberei a guitarrinha. Estou falando daquele gesto, ou melhor, daquele hábito, tão execrado pelas mulheres quanto adorado pelos homens, de tocar uma guitarra imaginária na pista de dança.
     De uns tempos para cá, deram pra chamar a firula de "air guitar" e existe, inclusive, o "Air Guitar World Championship", disputado todo ano em Oulu, na Finlândia (migre.me/9atst), mas campeonatos de air guitar estão para a guitarrinha como Wimbledon para o frescobol: quando os primeiros acordes de "Satisfaction" soam pelas caixas da festa, a última coisa que passa pela minha cabeça é a perfeição dos movimentos, é superar os comparsas que, de olhos fechados e empunhando Fenders inexistentes, vivem seus momentos de Keith Richards, levando milhares de pessoas ao delírio nos estádios lotados de suas fantasias. 
     Pois guitarrinha, meu caro, é entrega. Entusiasmo. Guitarrinha -eu digo de boca cheia, sem medo do clichê- é emoção.
     É por isso -aliás, percebo agora- que as mulheres ficam tão incomodadas com essa nossa prática lúdico-patética. Pois, por maiores que tenham sido suas conquistas nos últimos cem anos, por mais emancipadas que estejam, ainda querem, no fundo, um homem controlado e seguro, um homem que -elas sonham, do alto de seus saltos e de seus cargos- seja capaz de apaziguar seus anseios, aplacar suas angústias, um tipo sereno e calado, enfim, nada a ver com o sujeito que, depois do segundo uísque, com as pernas flexionadas e as costas tombadas para trás, chacoalha a calva como se balançasse a cabeleira do Slash, contraindo os dedos convulsivamente, emulando as primeiras notas de "Sweet Child O' Mine".
     Lembro vagamente de quando soube que vivia em pecado. Foi em algum momento entre o último boletim e o primeiro holerite. Numa mesa de bar, quatro ou cinco garotas listavam as maiores heresias da condição masculina, e lá estava ela, a guitarrinha, empatada com a pochete, o palito de dente, o moletom e a exibição do cofrinho na troca de pneus. Eu, que sempre fui um fraco, que, desde o surgimento dos primeiros hormônios, pendurados nos ralos pelos do buço, sempre fiz o que pude para agradar às mulheres, para conseguir sua atenção, sua admiração e, se possível, seus carinhos, acatei essas arbitrárias interdições. Reprimi o George Harrison no backstage de meu ser e ali o deixei -até o último sábado.
     Acho que tem a ver com esta cômoda idade: 30 e poucos. Ainda temos o vigor da juventude -o vigor necessário para solar uma guitarra imaginária-, mas já deixamos pra trás o pudor da adolescência -pudor de contrariar as diretrizes do grupo, de não se encaixar na moldura da época. Até os 29 você ainda tem esperanças de se tornar outra pessoa. Depois dos 30, você simplesmente aceita ser quem é, relaxa e goza. E não me olhe assim, meu amor: eu podia estar roubando, matando, podia estar de pochete, de moletom, palitando os dentes no casamento da Renatinha; tô só aproveitando a vida, enquanto é tempo, "while my [air] guitar gently weeps".


um beijo

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Você não precisa gastar com tantos produtos de limpeza. Gaste pouco apenas adquirindo o "Manual de Casa"

>> quarta-feira, 16 de maio de 2012


Você é daquela que quando vai ao supermercado e chega na seção dos produtos de limpeza, perde um tempão, lendo as etiquetas pra saber para que determinado produto serve?


Afinal, são marcas novas a cada dia. Ou simplesmente pega os que está acostumada a usar, e nem se preocupa em saber o que tem de novidade na prateleira?
Mas, você sabia que não é realmente necessária essa enorme variedade para deixar sua casa limpa?


"Você já observou quantos produtos químicos, até mesmo tóxicos, estão disponíveis nas prateleiras dos supermercados a nossa espera? É a pergunta que a Rosely Archela faz em seu novo livro o "Manual da Casa".


E ela continua: 
"Com seus rótulos coloridos e sofisticados, esses multiusos prometem milagres. Parecem os únicos responsáveis por manter nossas famílias a salvo dos terríveis germes e bactérias. Mas não é bem assim".........


"Porém, existem muitos métodos para limpar e desinfetar nossa casa. Itens como ........


E assim ela começa a explicar e mostrar como com produtos simples, que temos em nossas casas, podemos deixar tupo muito limpo. E em ordem alfabética vai nos mostrando um a um.


Então, posso sugerir uma coisa? Não gaste tanto comprando muitos produtos de limpeza. Compre o "Manual de Casa" e com ele, além de economia, você vai cuidar da limpeza com produtos mais naturais.
Para adquirir seu exemplar, clique AQUI.



Um beijo 

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